Polícia prende quadrilha que se preparava para roubar banco em Jaraguá

Foi desarticulada uma quadrilha que estava prestes a realizar um sequestro de um gerente de uma agência bancária na cidade de Jaraguá, a 84 km de Anápolis. A Polícia Civil prendeu seis pessoas que tinham intenção manter o gerente refém para ter acesso livre ao cofre da agência bancaria que ele trabalhava.

Os suspeitos, Nilton Moura de Sousa, 53 anos, Josimar Araújo Silva, 24 anos, e Willian Gomes Teixeira, 20 anos, são do Estado de Tocantins. O restante da quadrilha é de Jaraguá. São eles: Cleuton Aparecido Mendes, o Goiano, 34 anos, Davi Wesley Oliveira, 20 anos, e Natan Rodrigues Leite, o Cowboy, 25 anos.

De acordo com informações da Polícia Civil de Jaraguá, Nilton Moura, conhecido como Índio teve seu primeiro contato com Jaraguá, quando veio à cidade comprar roupas e conheceu Cleuton Aparecido. Eles se tornaram amigos, e Índio propôs a ação criminosa, visando vantagem financeira para ambos, a proposta foi aceita e teve inicio a montagem de um plano, que teria começado a ser traçado em novembro.

Segundo o delegado Tibério Martins, Davi Wesley, que mora no distrito de Artulândia, a 27 km de Jaraguá foi quem arrumou a casa para a quadrilha se hospedar e fazer as reuniões.

Toda a operação criminosa estava sendo monitorada pelo GAB (Grupo Antirroubo a Banco), com escutas telefônicas. Para executar as prisões, o Grupo de Elite do GT3, foi acionado para amparar a força tarefa.

Segundo o delegado, nenhum dos jaraguenses presos, tinha passagens pela polícia. “O erro deles, foi cair na lábia desse pessoal de fora, que tinha experiência no mundo do crime” comparou. Nilton Moura, O Índio, já pertenceu aos quadros da polícia civil do Tocantins, mas sua inclinação para o crime levou a sua expulsão da cooperação, em 2000. “A cerca de 15 anos ele está praticando crimes. Ele tem várias passagens pela polícia por diversos crimes” disse.

De acordo com o delegado, o bando vai responder pelos seguintes crimes; Tentativa de Extorsão Mediante Sequestro (todos), e também pela Lei 12.850 (Art. 2º§) que trata das organizações criminosas, e por posse ilegal de arma de fogo. Os presos foram levados para o Centro de Inserção Social e estão da disposição do poder judiciário.

 

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