Casal é preso suspeito de matar ex-amante da mulher, em Goiânia
Um foragido da Justiça de 37 anos e a mulher dele, de 33, foram apresentados nesta sexta-feira (12) após serem presos suspeitos de matar um homem, de 43, no Jardim Mariliza, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi assassinada com pauladas na cabeça por ter tido um caso com a mulher enquanto o marido cumpria pena na prisão.
Conforme as investigações, após fugir da cadeia, os dois arquitetaram o crime e pretendiam matar ainda outros quatro homens com quem a mulher se relacionou, inclusive, um cunhado dela.
O crime ocorreu no dia 22 de abril deste ano. Ajunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), o delegado Valdemir Pereira da Silva explicou ao G1 que o suspeito cumpria pena por dois latrocínios e uma ocultação de cadáver. O plano era atrair a vítima para a casa onde o casal morava.
“Ela foi até a casa do amante e o chamou para ir até sua casa. Ao chegarem, saíram para dar uma volta enquanto o suspeito entrou na residência. Pouco depois de voltarem, a vítima acabou adormecendo no sofá. Nesse momento, o foragido o golpeou com três pancadas na cabeça”, disse.
O delegado explicou que após o crime, eles levaram o corpo para o quarto e o cobriram com gelo para evitar que ele exalasse um cheiro forte e ambos fossem descobertos.
Desova
Na madrugada do dia seguinte, o suspeito amarrou o corpo da vítima a uma bicicleta e o levou junto com a mulher para um terreno baldio no Setor Parque Atheneu, também em Goiânia, 2 km distante da residência. A polícia encontrou a vítima no dia 28 de abril.
A polícia explica que a intenção dos dois era matar outros quatro homens que também teriam se relacionado com a mulher enquanto o marido dela esteve na cadeia. “Entre eles, estava um irmão do suspeito”, disse o delegado.
Na delegacia, a mulher confessou o crime, mas o homem preferiu se manter em silêncio. Ela foi levada para a carceragem do 14º Distrito Policial, na Vila Pedroso. Já o suspeito está na DIH.
Os dois devem ser indiciados por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Se condenados, podem pegar até 33 anos de prisão.