Funcionários roubavam medicamentos de laboratório em Anápolis

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A Polícia Civil deteve cinco pessoas suspeitas de furtar medicamentos de um laboratório de Anápolis. Segundo informações da polícia, câmeras de segurança da empresa mostraram como o grupo agia.

A polícia acredita que o grupo agia há seis meses e arrecadou cerca de R$ 200 mil com a venda dos medicamentos furtados. No total, foram apreendidas 3 mil cartelas e 500 embalagens entre remédios para gripe, dor de cabeça e antidepressivos.

Dois suspeitos foram detidos em flagrante na madrugada de sábado (20/06) enquanto separavam os medicamentos, outros dois, enquanto pegavam sacolas com os remédios. O quinto suspeito, apontado como receptador, foi preso em sua residência.

Os funcionários separavam os remédios e levavam para um caminhão, que ia até a estação de tratamento de esgoto do laboratório. No local, os suspeitos apagavam as luzes e colocavam a mercadoria em um cano de água da chuva que ia até o outro lado da rua. Segundo a polícia, um carro de faróis apagados encostava e levava a sacola com os medicamentos.

As investigações levaram a Polícia Civil até a casa do receptador, onde foram encontrados mais medicamentos. Segundo os policiais, mensagens nos celulares dos suspeitos indicavam que o grupo faturava R$ 7 mil por dia com os furtos.

O delegado responsável pelo caso, Manoel Vanderic, afirmou que o grupo levava medicamentos em boa qualidade, mas também itens que não poderiam ser vendidos por algum defeito na embalagem.

“Eles vendiam medicamentos corrompidos, então, serão indiciados por crime contra a saúde pública”, afirmou o delegado. O grupo responderá também por furto duplamente qualificado e associação criminosa. Um dos suspeitos também responderá por receptação.

Venda
Ainda segundo a polícia, os remédios furtados eram vendidos em uma farmácia de Anápolis por preços abaixo do oferecido no mercado. No entanto, existe ainda a suspeita de que outras farmácias em diferentes cidades do estado também recebiam os medicamentos furtados.

“A quantidade que era subtraída era incompatível com o fluxo dessa farmácia, então, acreditamos que outras estejam receptando esses medicamentos. Temos relatos de uma farmácia de Inhumas que teria revendido um dos produtos desviados da empresa”, explicou o delegado Manoel Vanderic.

A assessoria de imprensa da indústria farmacêutica informou que a empresa prefere não se pronunciar sobre o caso e que está colaborando com o trabalho da polícia.

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