1º Pirenópolis.Doc começa hoje e reúne documentaristas de todo o País
Cineasta Vladimir Carvalho é homenageado do festival
Com mais de 30 filmes na programação, o 1º Pirenópolis.Doc – Festival de Documentário Brasileiro (PiriDoc) começa nessa quinta-feira e prossegue até domingo na aconchegante cidade histórica goiana. Dividido em mostras competitiva, infantil, regional e especial, o festival oferece ainda debates e oficinas, que tem como palco o Cine Pireneus, no centro histórico de Pirenópolis. Todas as atividades são gratuitas.
A abertura oficial, às 19h30, será com a exibição do longa-metragem Retratos de Identificação, de Anita Leandro. Após a sessão, a diretora vai falar com o público sobre o filme, que aborda as experiências dos perseguidos políticos durante a ditadura militar e todo o processo utilizado pelo governo para identificar as milhares de pessoas consideradas subversivas pelo regime.
Apesar de a abertura oficial ser só à noite, a partir das 14 horas já começam algumas atividades do Piri.Doc, como a mostra infantil, que exibirá os curtas-metragens Cordilheira de Amora 2, de Jamille Fortunato; Babilônia, de Celso Martins; e o curta-metragem Ai’uté, de João Henrique Pacheco.
Painel brasileiro
A mostra nacional, que traz filmes de todas as regiões do País, oferece um painel da produção recente em curtas e longas-metragens. Com sessões amanhã e sábado, a seleção tem como destaques filmes premiados no Brasil e no exterior, como o longa Brasil S/A, de Marcelo Pedroso, mais uma interessante ficção da boa safra cinematográfica pernambucana. A exibição será amanhã, às 15 horas.
No domingo, o festival presta homenagem a um dos mais importantes nomes da história do documentário brasileiro, Vladimir Carvalho. Com sessões às 11 e às 13 horas, a mostra Vladimir Carvalho inclui curtas e longas do diretor desde os anos 60, como A Bolandeira, de 1968, e Vila Boa de Goyaz, produção de 1974 com depoimentos de Cora Coralina e Goiandira do Couto. O cineasta paraibano, que é radicado em Brasília, participa de um debate mediado pelo crítico e escritor Carlos Alberto Mattos.
