Governo tem expectativas de leiloar Celg até o fim de novembro

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O cronograma de privatização da Celg Distribuição (Celg D) está em dia e, concretizadas as expectativas do Governo de Goiás e da Eletrobras, até o final de novembro deste ano a empresa será vendida em leilão.

A confirmação de que os trâmites burocráticos para a venda da empresa seguem um ritmo normal, foi dada na tarde desta terça-feira, dia 11, durante reunião do governador Marconi Perillo e diretores da Celg com o ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, no quarto andar do Palácio da Alvorada, sede da presidência da República.

Participaram ainda do encontro representantes dos ministérios da Fazenda e Minas e Energia, da Eletrobrás, do Banco Central e do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Viemos discutir assuntos que possam valorizar a empresa. O importante é que o cronograma está rigorosamente em dia”, declarou o governador ao lembrar também que está em discussão a adoção de um indexador para converter a dívida da Celg com Itaipu, que hoje está sendo cobrada em dólar.

Avaliação
Embora considere que a avaliação da empresa ainda não esteja concluída, o governo federal trabalha com a expectativa de que a Celg seja leiloada por R$ 8,5 bilhões. Mais cauteloso, o presidente da Celg Par, José Fernando Navarrete, diz que a avaliação ainda não foi concluída e declina de fazer previsões quanto ao montante a ser arrecadado na venda.

O Estado deverá utilizar 100% da sua parte das receitas obtidas com o leilão em projetos de infraestrutura para escoamento da produção e aumento da competitividade do estado nos mercados nacional e internacional.

Federalização

A Celg foi federalizada, ficando com a Eletrobras, e depois incluída, em maio deste ano, no Programa Nacional de Desestatização. A empresa goiana será a primeira a ser vendida de um grupo de quatro distribuidoras da Eletrobrás a serem ofertadas ao mercado.

A Eletrobras detém 51% das ações e o governo do Estado, os outros 49%. O valor apurado no leilão será divido entre a Eletrobras e o Governo de Goiás. O BNDES é o gestor da venda. O banco contratou a Corporação Financeira Internacional, do Banco Mundial, para desenhar a modelagem que está em fase de precificação.

O governo tem defendido que a Celg tem grande potencial de crescimento e tem sido atrativa no mercado. Alguns investidores nacionais e estrangeiros já manifestaram interesse na compra. Dentre eles destacam-se fundos de pensão e de investimento e empresas do setor interessadas na expansão do mercado.

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