13 pessoas são mortas durante paralisação da Segurança
Mais sete homicídios foram registrados na Grande Goiânia entre a noite de quarta-feira (9/12) e a madrugada desta quinta-feira (10), em Goiânia, durante a paralisação de 24 horas de policiais e servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO). Com esses novos casos, o número de assassinatos já chega a 13 no período, sendo 10 na capital e três em Aparecida de Goiânia.
Um dos crimes aconteceu no Setor Morada do Sol, na região noroeste de Goiânia, por volta das 21h. Segundo a Polícia Militar, um jovem de 20 anos foi morto a tiros no meio de uma praça. Testemunhas relataram que um homem em uma bicicleta se aproximou da vítima e efetuou vários disparos.
O jovem não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Ainda de acordo com a PM, a vítima já tinha três passagens, sendo uma por roubo, posse ilegal de arma de fogo e uso de drogas.
Por volta das 22h, outro homicídio foi registrado no Jardim Novo Mundo. A vítima foi um adolescente de 17 anos, atingido por vários tiros na cabeça. Segundo a PM, o menor já tinha passagens por roubo e tráfico.
Outro homicídio ocorreu no Residencial Monte Pascoal, na região oeste de Goiânia. Um homem, cuja idade não foi revelada, foi morto a tiros na frente de uma casa. Os portões das residências vizinhas ficaram com várias marcas dos disparos.
Durante a noite também ocorreu uma morte no Residencial Vale do Sol e outra na Chácara São Pedro, em Aparecida de Goiânia. Os casos não foram investigados, mas, segundo o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da cidade, existem suspeitas de que as mortes tenham ligação.
Já por volta de 1h desta quinta-feira dois homens foram mortos a tiros no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. Segundo a PM, testemunhas relataram que eles estavam em uma motocicleta, quando foram perseguidos pelos assassinos. As vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram nos locais.
Outros seis homicídios já tinham sido registrados desde a manhã de quarta-feira. A paralisação dos servidores, que está deve ser encerrada nesta manhã, atrasou a investigação dos crimes, bem como o recolhimento dos corpos ao Instituto Médico Legal (IML).