Três hospitais vão atender casos de zika e microcefalia
A Secretaria de Saúde definiu um fluxo de atendimento a pacientes gestantes com suspeita de zika ou outras doenças exantemáticas (que causam manchas vermelhas na pele) e recém-nascidos com microcefalia em Goiás. Foram listados o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), o Hospital Materno Infantil (HMI) e o Centro de Reabilitação e Readaptação Henrique Santillo (Crer). O HDT, que é referência no tratamento de doenças infecciosas, oferecerá apoio em diagnóstico às duas outras unidades.
Segundo o fluxo, mulheres grávidas em qualquer idade gestacional que apresentarem sintomas de zika ou qualquer outra doença exantemática devem ser encaminhadas para a realização de exames específicos. Todos os casos suspeitos deverão ser obrigatoriamente notificados; e caso sejam diagnosticadas alterações, a gestante deve ser encaminhada para o pré-natal de Alto Risco no Hospital Materno Infantil.
Bebês com microcefalia
Os casos de recém-nascidos diagnosticados com microcefalia deverão ser imediatamente notificados. A criança deverá ser encaminhada para a realização de exames específicos e acompanhamento no Crer.
O Centro de Reabilitação e Readaptação Henrique Santillo oferecerá tratamento aos bebês, tanto do interior quanto da capital, nas áreas de Fisiatria, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Neuropediatria e Pediatria. Na unidade, eles terão também atendimento multiprofissional, incluindo estimulação precoce visual, motora, cognitiva e auditiva; fisioterapia e fonoaudiologia. O Crer oferecerá ainda apoio psicológico às famílias.
Segundo o secretário da Saúde Leonardo Vilela, mesmo diante do fluxo estabelecido todas as unidades poderão atender os pacientes com suspeita de doenças transmitidas pelo Aedes. “O estabelecimento de um fluxo não significa que os pacientes não possam ser atendidos em outras unidades. Após o atendimento, eles serão encaminhados. O fluxo é uma forma de sistematizar o atendimento com qualidade e eficiência.”