Universitário é morto com tiro na cabeça durante festa

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O universitário Caio Victor Bernardo Pantaleão, de 19 anos, foi morto com um tiro na cabeça durante uma festa em uma chácara às margens da GO-222, em Anápolis, na madrugada de domingo (10). As circunstâncias do homicídio ainda são apuradas pela polícia. Ninguém foi preso até esta manhã.

“Não sabemos se a festa era entre amigos ou particular, com cobrança de ingressos. Muitos boatos estão sendo espalhados, mas ainda apuramos se o tiro ocorreu durante uma briga ou se o crime contra a vítima foi premeditado. Nenhuma possibilidade foi descartada”, disse o delegado Cleiton Lobo, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) de Anápolis.

Irmão da vítima, Eduardo Ribeiro Pantaleão contou que Caio foi morto “por um motivo banal”.”Parece que um carro esbarrou no carro em que o Caio estava com os amigos, aí o pessoal foi esclarecer a situação. O dono do outro veículo desceu armado, deu dois tiros para o chão, e pessoal foi tentar apaziguar, tirar o revólver da mão dele. Mas aí houve o disparo que seria acidental. Essa é a história que eu escutei”, contou.

Segundo Eduardo, o irmão, que estudava engenharia civil, era querido por todos e não tinha nenhuma inimizade. “Ele era um cara feliz, alegre, onde ele chegava todo mundo se alegrava. Nunca ouvi falar que ele tinha se envolvido em uma briga ou arrumou alguma confusão. Você perder uma pessoa tão querida assim, de uma maneira tão trágica, é muito difícil”, disse.
Testemunhas
Equipes da Polícia Civil estiveram na chácara na manhã desta segunda-feira (11), mas o portão estava trancado e ninguém atendeu. O delegado diz que vai intimar o dono a prestar depoimento, assim como outras testemunhas que estavam na festa.

“Vamos ouvir essas pessoas para entender o que aconteceu no momento, já que elas viram o que ocorreu, e desvendar a autoria do disparo. Por enquanto, é muito prematuro afirmarmos qual será a linha de investigação”, destacou Lobo.

No entanto, o investigador adiantou que a versão sobre um tiro acidental não convence. “A partir do momento em que a pessoa está portando uma arma de fogo e inicia o movimento de disparo do gatilho, esse acionamento é sempre intencional. Não tem como ser um acionamento acidental”, ressaltou.

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