Edson Tavares deixa Porto Seco e mira projeto eleitoral
DA REDAÇÃO
Após 15 anos, o empresário Edson Tavares deixou a Superintendência do Porto Seco Centro-Oeste. Ele fala dos seus novos projetos.
O que te levou a pedir para sair?
Entendo que já dei minha contribuição aqui na empresa, agora tenho muito a contribuir para a Cidade em outros projetos. A empresa está bem, estruturada, com um nível ótimo de faturamento e respeitada por todos os órgãos públicos de regulação do setor. Fui reeleito mais de cinco vezes à superintendência e achei por bem eu mesmo me exonerar, abrindo possibilidades para novas cabeças estarem à frente na empresa. Minha família continua com suas ações no Porto Seco e eu irei para projetos pessoais. Estou entre realizar negócios em outros setores que eu considero importante para a cidade, ou atender às minhas aspirações políticas. Caso ingressando na política, quero antes de tudo convencer minha família e depois conversar com as pessoas, pois a política é a arte de dialogar. Não sairei da cidade. Quero dar minha contribuição na gestão da Prefeitura de Anápolis, puxar as coisas do avesso e consertar, trazer desde a raiz dos problemas, o mesmo que fiz à frente do Porto Seco. Sei que neste sentido, a Prefeitura de Anápolis não está bem e quero ter essa oportunidade. Para que isso aconteça, temos que convencer as pessoas e colocar o meu nome para o eleitor, para ser uma opção a mais no Município. Por mais que não seja eleito, no mínimo contribuirei no debate de ideias para a melhoria da cidade.
Em que rumos essa decisão está caminhando?
Estou disposto a entrar na disputa eleitoral, estou fechando com um grupo base e faltam 60% de confirmações para que consolide a ideia. Por outro lado, tenho outras propostas empresariais para fazer. As exigências para as propostas nesse campo empresarial serão importantes para que eu decida pela política ou não. Estas propostas empresariais são para atuar em um novo ramo, o que para a cidade é também importante. Esse novo ramo trará outras possibilidades para a cidade. Avalio que mal entreguei a missão à frente da gestão do Porto Seco e já se apresentam novas. Agradeço a benção divina e o apoio da imprensa local que sempre foi solícita à atuação tanto na empresa, quanto pela cidade.
O que fica dessa missão de legado?
O legado que fica dessa experiência é o investimento no capital social, pois ao olhar para traz vejo que as pessoas cresceram com a gestão. São exemplos de pessoas que entraram como operadores de silo e empilhadeiras e hoje desempenha um cargo de responsabilidades maiores como gerentes de setor, esse foi o legado humano. O outro legado foi o da disciplina, da hierarquia e da organização em função do dever legal de cada atribuição. Aqui não teve esse negócio de arranjo de vender dificuldade para comprar facilidade. Os fiscais dos órgãos reguladores no Porto Seco são um exemplo para o País. Sou muito grato à Receita Federal que confiou no Porto Seco os melhores e mais competentes fiscais. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Ministério da Agricultura realizaram projetos importantes. A Secretaria Estadual da Fazenda instalou no Porto Seco um posto avançado por ser um ponto aduaneiro. Nós tivemos a oportunidade de inovar e elaborar métodos diferentes de gestão. Criamos algo novo na gestão privada que deu certo, esse é o legado.
Quais os planos para este momento?
Descansarei fazendo uma viagem no exterior e quero fazer uma especialização na área de Gestão de Riscos, porém este segundo dependerá da compatibilidade com as propostas políticas e empresariais que estou alçando. Antes de tudo vou descansar, andar um pouco de moto e jipe, que são as coisas que gosto de fazer.