Anápolis, cidade pioneira desde os primórdios da sua fundação

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A história mostra que bem antes do Decreto-Lei 320, assinado em 31 de julho de 1907 pelo então presidente do Estado de Goiás, Miguel da Rocha Lima, que garantiu a emancipação de Anápolis, muitos fatos já apontavam na direção de um município marcado pelo pioneirismo, que resultou em um dos mais prósperos da região central do País.

Em 1819, o botânico e naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, em suas andanças pelo Brasil, hospedou-se na região que muitos anos depois seria Anápolis. Naquela época já havia uma comunidade em formação, atraída por qualidades inclusive citadas nos relatos feitos por Saint-Hilaire: água farta graças a vários córregos, clima aprazível e terras férteis.

A vontade de se estabelecer de maneira independente era grande. Em 1871, logo após a inauguração da capela, os habitantes do povoado já cobravam das autoridades a elevação para a categoria de freguesia. Em 1887, mais uma mudança, agora para a categoria de vila. E em 1892, uma junta administrativa presidida por José da Silva Batista, o Zeca Batista, já tomava conta dos rumos da Vila de Santana das Antas.

Em 15 de dezembro de 1887, uma lei provincial criou o Município de Santana das Antas, com território desmembrado do Município de Meia Ponte. Zeca Batista, em 1892, assumiu como primeiro chefe do Executivo local. Em 1907, a mudança foi para a categoria de cidade, com a instituição do nome de Anápolis.

A luz elétrica chegou em 1924. O telégrafo em 19826 e a ferrovia em 1935. Essa última deu novo perfil à cidade, que já era conhecida por seus armazéns, uma referência na distribuição de diferentes tipos de produtos para outras regiões. Essa vocação de servir como entreposto de mercadorias foi mais acentuada nas construções de Goiânia e Brasília, quando Anápolis experimentou um período de grande progresso.

Com o Daia, um dos mais bem estruturados distritos do Centro-Oeste, Anápolis garantiu a instalação da Hyundai, inaugurando a era da indústria automobilística na cidade. A grande quantidade de fábricas, com farta oferta de mão de obra, também contribuiu para a construção na cidade do Instituto Federal de Goiás (IFG), modelo moderno das antigas escolas técnicas, com cursos de ensino superior voltados para o mercado local.

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