Expectativa é que polo logístico seja consolidado
LUIZ EDUARDO ROSA
O Aeroporto de Cargas entra em sua segunda etapa conforme anunciado pelo Governo de Goiás e a Ferrovia Norte Sul é utiliza em possibilidade mínima. A completude da Plataforma Logística segue em ritmos contínuos, novos prazos, porém acumulando atrasos, em cerca de 10 anos no Aeroporto e 25 na Ferrovia Norte Sul. O Aeroporto integra o complexo da Plataforma Multimodal e além das cargas, há a possibilidade da aviação civil, para aviões particulares.
Foi anunciada, no início deste mês, a segunda etapa das obras do Aeroporto de Cargas, pelo Governo Estadual, sendo autorizada à Agência de Transportes e Obras (Agetop) a liberação de R$ 55 milhões. O prazo inicial para conclusão da segunda etapa é dentro de 12 meses. Esta etapa consiste nos serviços de implantação da drenagem, continuação da instalação do revestimento vegetal, implantação da infraestrutura para os hangares da aviação executiva e nova pista de taxiamento, que é o translado das aeronaves dentro do próprio aeroporto.
Os 60 metros de largura da pista, com o comprimento de três quilômetros, assegurará o recebimento de cargas com mais de 300 toneladas. Na obra já foram investidos cerca de R$ 240 milhões de reais na primeira fase e a estrutura aguarda a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para entrar em operação. A implantação do aeroporto já dura oito anos, tendo com um dos fatores mais relevantes para o alargamento desta trajetória, o cancelamento da licitação em 2008 pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás, logo de início. A retomada das obras foi em 2010 com um novo cronograma.
A Plataforma Multimodal lança um sonho que acumula atrasos, que mesmo após o Aeroporto em atividade funcional, iniciará um período de que as empresas passem a fazer um uso mais frequente. O Aeroporto ocupa 2,3 mil m2 das 4,3 mil m2 que consistem toda a área do complexo da Plataforma Multimodal. Outros componentes de toda a área são o Terminal de Carga Aérea, Centro de Distribuição e Armazenagem, Transbordo Ferroviário, Pólo de Serviços, Pátio Ferroviário da Valec e uma área reservada às futuras expansões.
Ferrovia
Ao que toca outro elemento que compõe a Plataforma, a Ferrovia Norte Sul, as investigações realizadas por desvios realizados por parte da VALEC – Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, em 2011. As regras se alteraram até o último pacote de reformas da União em 2015, da Presidência da República, para a concessão das operações às empresas por licitação de lotes de trechos da Ferrovia. Desde o ano passado a Ferrovia vem sendo subutilizada até o momento, passaram somente alguns vagões no final do ano passado com farelo de soja, segundo a Valec.
As estruturas do pátio de manobra e seis ramais estão prontos, porém a falta da operação nos trechos está no aguardo das regras de operações a ser realizado pelas empresas nos trechos da Norte Sul que estão finalizados. Estimativas feitas pelo Estadão, apontam que o empreendimento reduziria os custos de frete feitos via rodoviário, em pelo menos 30%, caso adote o ferroviário, com o potencial de negócios girando em US$ 12 bilhões por ano.