Ensino fundamental de Anápolis supera meta estipulada no Ideb
DA REDAÇÃO
Anápolis superou as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2015 nas séries iniciais e finais do ensino fundamental. Do primeiro ao quinto ano, a cidade alcançou índice de 5,7 e ficou acima da meta estabelecida de 5,4. Os dados do Ideb foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) na última quinta-feira (8).
O Ideb reúne, em um só indicador, dois conceitos para medir a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho em avaliações do MEC. O índice vai de zero a dez, e a meta é que, em 2022, o Ideb do Brasil seja 6,0.
Anápolis vem batendo a meta desde 2009 nos anos iniciais. Em 2009, o Ideb observado na cidade foi de 4,8 e a meta era de 4,2. Em 2011 o índice alcançado foi de 5,2 e a meta era de 4,9. Em 2013, Anápolis chegou a 5,6, ultrapassando a meta de 5,2. A projeção para os próximos anos é a seguinte: 2017 (5,7), 2019 (6,0) e 2021 (6,2).
Já em relação aos anos finais, o ritmo de crescimento tem sido mais lento, embora a meta tenha sido alcançada em 2015: Anápolis teve Ideb de 4,9, com meta de 4,8. Os índices alcançados em 2007 (3,9), 2009 (4,0) e 2011 (4,2), além das metas 3,6, 3,8 e 4,1, respectivamente. Em 2013 o Ideb observado foi de 4,3, sendo que a meta era de 4,5.
Goiás
Os dados do MEC mostram que Goiás superou a meta estipulada para o Ideb 2015 no ensino fundamental, mas não alcançou o índice proposto para o ensino médio. Segundo o estudo, nos anos iniciais do ensino fundamental, do primeiro ao quinto ano, Goiás alcançou nota de 5,8, indo além dos 5,4 estipulados.
Nos anos finais, do sexto ao nono ano, o desempenho também foi satisfatório. O Ideb foi de 4,9, batendo os 4,7 estabelecidos como meta pelo MEC.
Apesar do desempenho acima da média no ensino fundamental, os números do ensino médio não chegaram ao valor estipulado para Goiás, que era de 4,2. O estado chegou somente a 3,9.
Brasil
Já o Brasil superou somente a meta do Ideb 2015 nas séries iniciais do ensino fundamental. Do primeiro ao quinto ano, o País alcançou índice de 5,5 e ficou acima da meta estabelecida de 5,2.
Na avaliação do ministro da Educação, Mendonça Filho, o desempenho melhor do Ideb nos anos iniciais tem várias explicações, entre elas o fato de a gestão do chamado Ensino Fundamental I ser de responsabilidade quase total dos municípios.
“No caso dos anos iniciais, a gente tem mais de 80%, 82% sob a responsabilidade dos municípios. Então, é uma estrutura de gestão única. Nos anos finais, metade da rede é de responsabilidade dos estados e outra metade da rede é dos municípios. Só isso já produz uma diferença”, explicou.
Nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio, no entanto, as metas nacionais do Ideb não foram alcançadas. No caso do sexto ao nono ano, a meta era de 4,7, mas ficou em 4,5. O ensino médio obteve índice de 3,7, valor também abaixo da meta pretendida que era 4,3.
O ministro da Educação lembrou, ainda, alguns fatores que ajudam a explicar os dados ruins do Ideb no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio, como o aumento da taxa de evasão escolar e de repetência.