PM já está nas ruas para garantir que o dia 2 de outubro seja tranquilo em Anápolis

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eleicoes-2016-finalFERNANDA MORAIS

A Polícia Militar já está nas ruas executando o que foi planejado para garantir que o pleito do dia 2 de outubro seja tranquilo na cidade. O comandante do 3º CRPM, coronel Wellington Urzêda, falou sobre o que ficou definido em relação à presença do efetivo da corporação nas ruas e nos pontos de votação em Anápolis. Segundo ele, a expectativa é que o domingo de eleição seja pacífico no município. Confira a entrevista.

Como ficaram definidas as ações da PM para o próximo domingo?
Começamos nossos trabalhos há 90 dias. O nosso planejamento foi feito para levar segurança às 23 cidades que fazem parte do 3º CRPM, em especial para Anápolis. Sabemos que de uma eleição para outra é preciso mudar as táticas de trabalho considerando alterações na quantidade de eleitores, locais de votação e também o efetivo da Polícia Militar. Mas está tudo pronto e a partir desta sexta-feira (30/9) já colocaremos um novo estilo de policiamento nas ruas. No sábado vamos auxiliar na distribuição das urnas para garantir um processo seguro e inviolável. No Domingo o eleitor poderá exercer seu direito de votar em segurança. A maior arma do brasileiro é o voto e domingo é o dia.

Foi preciso buscar reforço de policiais?
Trabalhamos em um planejamento para atender os dois turnos das eleições, caso aconteça em Anápolis. Para o primeiro turno buscamos os policiais em seus horários de folga para cobrir todos os locais de votação, sem exceção. Buscamos um pequeno reforço em Goiânia para dar cobertura também para as cidades de Inhumas e Goianira. A estratégia é manter o serviço preventivo, ostensivo e fardado nas ruas, mas todos os locais de votação terá no mínimo um policial. Os pontos maiores de votação, com histórico de problemas passados, terão dois ou mais homens.

Lei seca. Como ficou no município?
Foi determinado pelo Poder Judiciário em Anápolis que não terá Lei Seca. É lógico que não significa que o eleitor e cidadão deva se embriagar e provocar tumulto nas ruas. Independente de Lei Seca, ou não, existe a Legislação Penal que abrange essa situação. Os bares poderão permanecer abertos, venderão suas mercadorias, mas esperamos que as leis sejam respeitadas, como por exemplo, só vender bebida alcoólica para maiores de 18 anos.

E a questão da boca de urna. Como será feita a fiscalização?
Nós estamos trabalhando em parceria com juízes e promotores eleitorais. A PM estará, inclusive, na segurança dessas autoridades. Vamos estar com o serviço nas ruas para coibir essa prática vergonhosa, que é a boca de urna. Sujar as ruas, sinceramente, o povo não é gado, não dá para marcar. Acredito que hoje em dia as pessoas já saem de suas casas decididas em quem votar. Não é o santinho no caminho do ponto de votação que vai definir o voto de ninguém. O cidadão tem o seu direito livre de escolha, seja em quem votar, ou não votar em ninguém. Minha sugestão para os eleitores é que votem com consciência. O que interessa para a PM é garantir a segurança do eleitor nas ruas e nos pontos de votação.

Quem for pego fazendo boca de urna, qual procedimento?
É crime a boca de urna. Eu posso usar um boné um adesivo do meu candidato, não é proibido. Mas cuidado para a aglomeração de pessoas com o mesmo adesivo de candidatos nos locais próximos a votação. O Livre pensamento pode, mas induzir o eleitor através da boca de urna, não. É crime federal, e quem for pego cometendo qualquer crime eleitoral será levado a Polícia Federal para ser autuado em flagrante. O ginásio da UEG do Jundiaí foi disponibilizado e será utilizado com o cadeião no dia do pleito.

A população pode colaborar com o trabalho da PM?
Quem usa de métodos criminosos para ser eleito, é um mau candidato. O 190 estará disponível para receber as denúncias no domingo. Qualquer denúncia de compra de voto, boca de urna ou qualquer crime eleitoral, deve ser feita. Pode filmar ou fotografar até com os aparelhos de celulares para servir de provas. E o 190 tem um número que receberá esses arquivos garantindo o anonimato do autor da denúncia.

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