Anápolis tem 2,1 mil postos de trabalho fechados no ano

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MARCOS VIEIRA

Apesar do fechamento de 184 postos de trabalho em Anápolis no mês de outubro, o resultado na comparação com o mesmo período do ano passado não é tão ruim para essa época do ano. Em 2015, foram 397 vagas a menos no mercado no décimo mês do ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Em outubro deste ano, apenas os setores de serviço e de agropecuária não sofreram perdas – o primeiro teve um saldo positivo de 18 vagas; já o segundo abriu cinco novos postos de trabalho. É muito pouco para uma economia do tamanho da cidade de Anápolis.

O comércio fechou 51 vagas. Foram admitidos 733 trabalhadores e demitidos outros 784 no mês de outubro. O resultado da construção civil foi pior: saldo negativo de 91 postos de trabalho (220 admissões e 311 demissões). A indústria de transformação fechou 27 vagas.

Ao todo, no mês passado, a cidade admitiu 2.479 trabalhadores e demitiu outros 2.663. No acumulado do ano de 2016, a perda chega a 2.143 postos de trabalho em Anápolis. A indústria apresenta o pior resultado: fechamento de 799 vagas de emprego com carteira assinada. Nenhuma área pesquisada pelo Caged possui saldo positivo.

Em outubro de 2015, a indústria foi a responsável pelo resultado negativo. Sozinha, ela fechou 309 postos de trabalho. O setor de serviços naquele momento apresentou um saldo positivo, com criação de 22 vagas de trabalho.

País
Em outubro, 74.748 vagas formais foram fechadas no País, segundo dados do Caged. A perda de empregos ficou abaixo da registrada em outubro de 2015, quando houve fechamento de 169.131 vagas. No acumulado do ano, o Caged contabiliza 751.816 postos a menos. Nos últimos 12 meses, o país acumula 1,5 milhão de postos de trabalho suprimidos.

Os setores que tiveram as maiores perdas de vagas formais foram construção civil (-33.517 postos), serviços (-30.316 postos) e agricultura (-12.508 postos). Apenas o setor do comércio apresentou saldo positivo no mês passado, com criação de 12.946 postos de trabalho. A indústria da transformação, que havia apresentado saldo positivo em agosto e setembro, fechou 5.562 vagas em outubro.

As perdas mais significativas de vagas foram registradas em São Paulo (-21.995 postos) e no Rio de Janeiro (-20.563). As unidades da Federação que mais geraram empregos foram Alagoas (5.832), Rio Grande do Sul (2.386), Sergipe (1.932 postos) e Santa Catarina (1.267 vagas). (Com Agência Brasil)

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