Militante questiona dado da Semusa de que 4 mil desconhecem que têm HIV em Anápolis
O militante do movimento LGBT em Anápolis Douglas Rodrigues Carvalho (foto), que é conselheiro municipal de Saúde, questiona que Anápolis tenha cerca de 4 mil pessoas infectadas com o vírus HIV, mas que desconhecem essa condição.
Douglas disse que é agente de saúde e voluntário em uma ONG de combate a Aids no município. Segundo ele, recentemente a entidade realizou testes em um canteiro de obras, com mais de 100 pessoas, e ninguém era soropositivo.
Balanço repassado pela Secretaria Municipal da Saúde (Semusa) à reportagem, por meio do coordenador do programa DST/Aids, médico infectologista Marcelo Daher, aponta que atualmente o município possui 1.087 pessoas que estão em tratamento com o coquetel antiaids e 4 mil pessoas que possuem o vírus, mas ainda não sabem.
Douglas diz que vai encaminhar uma sugestão para a mesa diretora do Conselho Municipal da Saúde para que possam acompanhar esses balanços de perto. “Temos que tomar muito cuidado com a apresentação desses dados, porque reforçam o estereótipo do portador do vírus. São pessoas que já são estigmatizadas e sofrem muito com isso” ressalta.
O militante diz que não entende como as 1.087 pessoas diagnosticadas poderiam ter infectado outros 4 mil. “Se esses dados forem concretos, estamos longe de cumprir a meta de combate a Aids estipulada pelo Governo Federal ” afirma Douglas.
A meta em questão é a 90-90-90, onde estabelece que até 2020, 90% das pessoas saibam seu estado sorológico, que 90% dessas pessoas estejam em tratamento e que 90% das pessoas em tratamento atinjam a carga viral indetectável.
COM TODA EXPERIÊNCIA q tenho, adquirida nos anos q trabalhei na área, posso afirmar SEM MEDO que essa informação que a SEMUSA repassou na matéria está com os números muito abaixo do realmente estimado. SE HOJE a cidade tem 1.100 pacientes em tratamento esse número COM CERTEZA deveria ser bemmmm maior,
Sem criar alarmismo, o número real deve passar dos 10 mil que NÃO SABEM de sua condição de portadores de HIV.
Vejam que a própria SEMUSA informa que a maioria dos casos JÁ IDENTIFICADOS estão entre ADOLESCENTES e PROFISSIONAIS DO SEXO.
Ora, não precisamos ser médicos, psicológos e nem cientistas para sabermos (ou imaginarmos) como é ou era o comportamento sexual e a promiscuidade que essas pessoas vivenciaram em meses, talvez anos de contaminação. Basta pensarmos numa Progressão Aritimética para saber q esse número é muito BAIXO para o número de pessoas em tratamento. Sem falar nas muitas pessoas q já morreram em decorrência desse problema, em especial quando ainda não se conhecia o tratamento disponibilizado hoje em dia.
O QUE IMPORTA É Q AS PESSOAS PRECISAM SE PRECAVER….pq no q diz respeito á aids, o ditado que diz: É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR, não está correto. O certo é: É MELHOR PREVENIR PQ AINDA NÃO SE TEM COMO REMEDIAR…..não existe cura pra aids ainda….ÚNICA OPÇÃO É PREVENIR….