Presidente da Câmara anuncia primeiro depósito de R$ 75 mil para obras do Legislativo

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LUANA CAVALCANTE

O presidente da Câmara Municipal de Anápolis, Amilton Filho (SD), anunciou nesta terça-feira (7/2) que já depositou a contrapartida do mês de janeiro, no valor de R$ 75 mil, para o Fundo Financeiro que dará continuidade as obras de reforma e ampliação do Legislativo.

A Prefeitura de Anápolis também vai contribuir com a mesma quantia mensalmente. Um dos desafios da atual gestão é dar continuidade e finalizar as obras da sede da Câmara.

“É uma missão nossa, da mesa diretora, de resolver essa questão. Estamos com a equipe técnica da Prefeitura buscando condições para terminar o projeto”, explicou o presidente da Câmara.

O vereador Amilton Filho ressaltou que muito dinheiro já foi investido na obra e que o objetivo é não deixar isso se perder.

Enquanto a obra não é concluída, a Câmara Municipal prepara um local provisório para realizar as sessões e outras reuniões do Legislativo. “O contrato de aluguel foi feito na segunda-feira (6/2). É um galpão na Avenida Barão do Rio Branco, em frente à Câmara, que abrigará o Plenário Teotônio Vilela”, detalhou.

Segundo o parlamentar, será feita uma licitação para contratar uma empresa que ficará responsável pelas adaptações. “É preciso fazer toda a pintura, parte elétrica, e o que for necessário para funcionar o plenário”, pontuou.

O Plenário provisório ainda não tem data para começar a funcionar. O presidente da Câmara afirma que os vereadores concordam que o local atual não tem condições nenhuma de receber a população.

Ele observou que desde o início dos trabalhos em 2017, muitas pessoas ficam em pé, ou sequer tem acesso ao plenário. “A transparência da Câmara passa também pela facilidade de acesso das pessoas ao plenário. Muitos querem acompanhar as ações do Legislativo e a dificuldade física de hoje impede isso”, falou.

Paralisação
A obra teve início em maio de 2014 e está paralisada desde junho do ano passado. A construção da nova sede e reforma da antiga tem o custo global de R$ 17 milhões. O argumento para a paralisação da obra é que há uma incompatibilidade na leitura dos projetos, que envolvem diferentes dimensões da obra, como o arquitetônico e hidráulico, entre outros.

A obra
O novo prédio conta com área de 4 mil m2 de construção, fora a reforma do antigo edifício da Câmara. O caixa para a obra foi montado desde 2009 com a aplicação da Câmara de R$ 50 mil mensais em uma poupança. Na eminência do projeto de efetivação da obra, a prefeitura aplicou um valor igual ao montante reunido e rendido durante os sete anos, formando o total global da obra.

A nova formatação de novo edifício e prédio antigo reformado viabilizarão uma organização do complexo legislativo com um auditório para 250 lugares para plenária, um mini-auditório para 60 lugares e a acomodação de 25 gabinetes.

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