Isto foi um latrocínio nacional | por Iron Junqueira
O ladrão com uma arma assalta um cidadão. A polícia chega e o bandido reage. A polícia também e o assaltante sai perdendo. O povo não reclama porque a tudo testemunhou. A polícia se defendeu, tirou um marginal da sociedade, prestou relatório à Delegacia Geral e pronto. Tudo considerado certo. Não ficou explicado o porquê o marginal escolheu aquela vida. Mas sempre foi assim mesmo. Deixa pra lá que não é assunto nosso. Dos pósteros. Sabemos que faltou ao marginal escola e educação. Um problema para os políticos e a sociedade, quando resolverem trabalhar.
Mas os primeiros saqueadores da pátria continuam limpando a nação de todos os meios e práticas. Desde às pobres distribuidoras de panfletos nos semáforos às grandes empresas de nomes complicados ou siglas que as marcam como as maiores atrações dos piores bandidos do globo. Vocês as conhecem e eu não vou perder tempo citando os nomes dessas empreiteiras. Só sei que elas são os redutos onde os políticos mais vão buscar o produto de seus roubos, que não são na casa dos MI nem do BI nem dos TRILHÕES. Mas na alçada dos ENES trilhões de reais ou dólares. Já sabem quem são eles, quanto roubaram e a extensão da quadrilha. Incluíram até os ministros maiores do STJ, do STF, do STT e demais instituições do governo. Não tem uma que não foi vítima das mãos raspadoras dos meliantes do colarinho branco e das togas de urubus. Salvos alguns casos: os juristas que não estão mesclados com os da área do poder. Aqueles que descobriram a tempo quem eram os chefes da gigantesca gang e os conheciam, não se aproximaram deles e ficaram nas cidades e estados mais simples, eximindo, assim, das lamas que iriam espirrar da ação dos “doutores” que inventam, escondem e mentem pra valer.
Pelo que se lê na mídia, não está escapando nenhum que permanecesse com as mãos limpas. Por baixo das togas e os de colarinho branco eles se enriquecem e escondem seus infindáveis lucros nos países dados a estas falcatruas que são tão lucrosas para cada um deles, que ninguém sabe o que irão fazer com tanta riqueza, pois esta custeará futuras reeleições deles mesmos, de seus filhos, afilhados e pósteros para um porvindouro que ninguém pode calcular ou definir. Pensam somente neles e nos seus. Sequer estão lixando para as reais necessidades da infância, do povo e da nação.
Não lhes cabe no raciocínio que, apesar de suas intermináveis posses bem escondidas, secretamente resguardadas para sua segurança e perpetuidade no cargo, ou na política, eles podem ser anulados de existir da noite para o dia ou do dia para a noite afetada, tão simplesmente, por um minúsculo inseto? E para quem ficará tanta riqueza. Se nem tempo de transferi-la às viúvas e filhos tiveram? E são quase todos eles em Brasília. Lamentável, que é a turma da Justiça também que se põem no lugar da Carta Magna e vão tomando as decisões que lhes convêm.
Lula, bandido de mil e um caras, delatado na Lava Jata por várias vezes, andam pelos gabinetes do Palácio como a dar ordens para todo mundo, quando já devia estar preso, em companhia de seus comparsas que nas grades já estão.Mas o que faz a Justiça é blindá-lo, o que faz também com Jader Barbalho, Renan Calheiros, os filhos de Luiz Inácio que, imitando o pai, ficam zombando dos brasileiros dizendo que “o pai deles é que manda nessa merda toda (se referindo ao Brasil). E nós, que fomos desarmados antes disso, somos obrigados a engolir esses insultos de moleque ladrões porque todas as autoridades nacionais estão sob a vara de Lula e seus ministros aquartelados no Supremo Tribunal de Justiça. A última desse larápio impune foi a frase: “Em 2018 serei eleito Presidente da República e, então, acabarei com a corrupção no Brasil”. Como pode falar isso quem é a marca da safadeza, da roubalheira e da violência no país?
Penso que essas delações ainda escondem escabrosidades, crimes de mortes, e fatos terríveis que não farão outra coisa senão calar tudo. Por isso, unanimemente, todos eles lutam contra a continuidade da Lava Jato. Mas nós, brasileiros, não nos desanimemos, continuemos apoiando Sérgio Moro e sua grande equipe, porque para exterminar essa gigantesca quadrilhas de Golias Larápios, talvez necessitemos, até, de pedir ajuda a um país mais forte. Temos que fazer uma varredura a pau no Brasil, principalmente no campo político, para que possamos trabalhar em favor dos brasileiros, principalmente das crianças e jovens que irão substituir esses falsos “salvadores” da pátria. Não tenhamos vexame de pedir socorro a quem nos pode dar. Pensem: desarmaram-nos primeiro para depois nos surrupiar a dignidade e nos devolver à miserabilidade. ISSO FOI UM LATROCÍNIO. É isto.