CMTT vai criar área azul com fiscalização eletrônica para garantir rotatividade de vagas
LUANA CAVALCANTE
O diretor-geral da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), Carlos César Toledo (foto), disse aos vereadores, nesta quarta-feira (22/2), que o órgão tem hoje 38 fiscais, mas que o mínimo para atender Anápolis, seria cerca de 260 profissionais. Segundo ele, estudo preconiza um agente para cada mil veículos – a frota de Anápolis tem 259 mil automóveis.
Toledo foi convidado pelo vereador Leandro Ribeiro (PTB) para fazer uma explanação sobre seus projetos na CMTT. Ele respondeu questionamentos feitos por 19 vereadores.
Diante do déficit de agentes e a falta de previsão de concurso para contratações, o diretor-geral da CMTT disse que o caminho é implantar a Área Azul Eletrônica na região central da cidade. Através de um aplicativo o motorista poderá comprar crédito para utilizar a vaga por determinado período, eliminando assim o talão de papel que fica no parabrisa do carro. Assim que esse prazo vencer, a CMTT será avisada caso o veículo não desocupe o estacionamento. Um agente, então, seria enviado para tomar as providências.
A ideia é garantir a rotatividade das vagas. Segundo Carlos César Toledo, uma pesquisa confirmou que 80% dos veículos estacionados nas ruas do Centro são os mesmos em todos os dias da semana. Ou seja, as vagas que deveriam ser utilizadas por clientes acabam ocupadas por funcionários do comércio.
Toledo disse ainda que pretende criar ações educativas que, segundo ele, serão prioridades nesta gestão. Uma delas seria a Escolinha de Trânsito, que consiste na construção de uma cidade cenográfica, com espaço para palestras e situações reais do dia a dia, com equipamentos como carrinhos elétricos. As escolas poderão marcar suas visitas e aprender mais sobre o assunto.
Em relação ao transporte coletivo, o diretor-geral informou que cabe à CMTT fazer toda a gestão do sistema e que pretende implantar em Anápolis um controle do fluxo dos ônibus, conhecido em Recife, que tem o objetivo de garantir a pontualidade das viagens. “Vamos trazer uma tecnologia para acompanhar os horários que os ônibus passam, se estão cumprindo suas funções ou se estão atrasando. É uma gestão de frota”, comentou.
Outra ideia apresentada é a inauguração de um guichê da CMTT para reclamações dentro do Terminal Urbano, onde será possível resolver vários processos relacionados ao órgão. Toledo também se propôs a confeccionar uma cartilha para explicar a função da lombofaixa e criar um certificado de excelência para empresas e órgãos públicos que ajudem a melhorar os serviços de trânsito na cidade.