Operação Quarto Setor: UEG diz que tenta reaver recursos desviados desde 2012

MARCOS VIEIRA

O Centro de Comunicação Institucional da Universidade Estadual de Goiás (UEG) divulgou nota, na manhã desta quarta-feira (22/2), a respeito da Operação Quarto Setor, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), que apura desvio de R$ 10 milhões no último dia da gestão do governador Alcides Rodrigues, em 31 de dezembro de 2010, beneficiando a Fundação Universitária do Cerrado (Funcer), atualmente Funser.

A Operação Quarto Setor acusa participação do promotor de Justiça de Anápolis Marcelo Henrique dos Santos no esquema. Ele foi afastado de suas funções e impedido por decisão da Justiça de frequentar o prédio do MPGO na cidade, além de não poder ter contato com as testemunhas do caso.

Segundo a nota, a UEG informa que o atual reitorado, desde 2012, “concentrou esforços e procedimentos para garantir a devolução aos cofres públicos, devidamente corrigidos, dos valores transferidos pela gestão de 2010 para a Fundação Universitária do Cerrado (Funcer), atualmente Funser”. O MPGO informou que em valores corrigidos, o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 25,9 milhões.

A UEG diz ainda que tem “pautado todas as suas ações na legalidade e nos princípios constitucionais que norteiam a administração pública, inclusive, tendo celebrado termo de ajuste de conduta (TAC) com o MPGO para que a Funcer/Funser e os demais envolvidos restituam o dinheiro aos cofres estaduais”. No entanto, diante do insucesso da ação, o Governo de Goiás, a pedido do reitorado da UEG, fez o ajuizamento de ação judicial com vistas à elucidação dos fatos, ao ressarcimento dos recursos públicos e à punição dos envolvidos.

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