Assembleia do Tocantins presta homenagem ao ex-governador Henrique Santillo
LUANA CAVALCANTE
A Assembleia Legislativa do Tocantins realizou nesta quarta-feira (15.mar.17), sessão solene em homenagem ao ex-governador de Goiás Henrique Santillo. A família do político, que construiu sua trajetória pública a partir de Anápolis, foi representada pelo irmão de Henrique, o ex-prefeito Adhemar Santillo, que participou do evento ao lado da sua esposa, ex-deputada Onaide Santillo.
A sessão solene foi marcada também por outra homenagem: a TO-050, que liga Palmas a Silvanópolis, passou a ser denominada Rodovia Governador Henrique Santillo. O autor da proposição é o deputado Wanderlei Barbosa (SD).
Adhemar discursou e destacou os principais fatos da história de luta que culminou com a criação do Estado do Tocantins. O governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), parabenizou o autor da homenagem. “Estou muito orgulhoso de participar de evento tão importante para Goiás e para o Tocantins”, pontuou.
Marcelo Miranda destacou que Santillo é um marco nas páginas da história da criação do Estado do Tocantins. “Goiás foi importante para o Tocantins. Hoje o Tocantins é muito importante para Goiás. Nosso Estado está se viabilizando. Sua economia é crescente e os números do agronegócio são bons”, informou.
O governador acredita que devido à criação do Tocantins, foi possível garantir para a região estradas asfaltadas, turismo, segurança pública e saúde, sem depender de outros estados. “Eu acredito que os anapolinos, paulistas e goianos têm histórias para contar com Henrique Santillo, que participou do crescimento dos dois estados”, observou Marcelo Miranda.
A solenidade foi marcada pelo resgate da criação do Estado do Tocantins e a lembrança da emancipação do Tocantins como a melhor solução para o antigo norte goiano.
Perfil
Henrique Santillo nasceu em Ribeirão Preto (SP), em 23 de agosto de 1937. Foi vereador, prefeito, deputado estadual, senador, conselheiro e presidente do Tribunal de Contas de Goiás, médico e ministro da Saúde.
Eleito governador de Goiás em 1986, escalou uma equipe para acompanhar, orientar e trabalhar junto com líderes políticos que estavam à frente do movimento pela divisão territorial do Estado de Goiás, a Conorte (Comissão de Estudos dos Problemas do Norte Goiano). Morreu em Anápolis no ano de 2002.
(Com informações de Lucivan Machado, direto de Palmas)