Sindicatos de várias categorias protestam em Anápolis contra a reforma da Previdência

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LUANA CAVALCANTE
(Foto: Ismael Vieira)

manifestação_pecO Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis (Sinpma) foi um dos organizadores de ato na manhã desta quarta-feira (15.mar.17), na região central da cidade, contra a PEC 287, referente à reforma da Previdência Social.

Servidores públicos das três esferas de poder, estudantes, políticos e entidades da sociedade civil também participaram da manifestação, que se concentração inicialmente na Praça Abílio Wolney, depois seguiu em passeata subindo a Avenida Goiás.

Segundo a presidente do Sinpma, Márcia Abdalla, mais de 4 mil pessoas estiveram no protesto. Anápolis não teve aulas na rede pública de ensino devido à greve geral contra a PEC 287.

“O objetivo superou as expectativas, já que queremos mostrar às pessoas tudo relacionado a essas mudanças. Todos precisamos estar conscientes”, comentou a presidente do Sinpma.

Márcia Abdalla ressaltou que a categoria se organiza para ir à Brasília e pedir a retirada da proposta de emenda constitucional do Congresso Nacional. “Vamos esperar a avaliação das outras cidades que também realizaram a paralisação e assim marcar novas datas para esta reivindicação”, falou.

PEC 287/2016
A proposta do governo que está em andamento no Congresso Nacional estabelece que os servidores públicos para se aposentarem seguirão as regras do trabalhador que se aposenta pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

A proposta fixa o limite de 65 anos para homens e mulheres e 25 de contribuição (atualmente, a carência necessária à concessão da aposentadoria por idade corresponde a 15 anos de contribuição).

A PEC prevê, ainda, que somente receberão proventos integrais os trabalhadores que totalizarem 49 anos de contribuição. Para receber 100% do salário de benefício aos 65 anos, portanto, será necessário que o trabalhador ingresse no mercado aos 16 e trabalhe ininterruptamente até os 65.

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