Viadutos serão entregues em 31 de outubro, diz secretário de Obras, Vinícius Alves

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Obras dos viadutos da Avenida Brasil devem ser entregues no dia 31 de outubro, de acordo com o cronograma da Prefeitura

LUANA CAVALCANTE
(Foto: Ismael Vieira)

Rampa Viaduto Av. Brasil e Barão do Rio Branco 14,07,17 (15)O viaduto da Avenida Brasil com a Avenida Goiás, passando pela Rua Barão do Rio Branco, começa a finalmente tomar forma. Há 15 dias as rampas começaram a ser colocadas e até segunda-feira (17) devem ser concluídas. Segundo o secretário de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, Vinícius Alves de Souza, esta fase antecede a finalização da obra que conta com o recapeamento e pintura e, por fim, a inauguração.

“Depois vamos para a parte com o cruzamento da Rua Amazílio Lino Souza e assim finalizar toda a obra”, garantiu o secretário. Nestes primeiros seis meses à frente da pasta, Vinícius Alves explicou que o primeiro passo para finalizar as obras dos viadutos da Brasil foi tirar todos as interferências passadas.

As obras que começaram em 2015 não tinham, segundo ele, projetos finalizados. “As empreiteiras estavam descontentes e tinham processos vencidos. Regularizamos tudo e assim já temos um cronograma para terminar essa obra”, falou Vinícius Alves, em entrevista na sexta-feira (14) ao JE.

A data de inauguração está marcada para o dia 31 de outubro. O cronograma contou com o deslocamento das adutoras da Saneago que foi feito em junho. Depois de finalizadas as rampas, em agosto começam o recapeamento, pintura e instalação da iluminação. Ao todo, a obra custará cerca de R$ 74 milhões – estão incluídos nesse valor os corredores exclusivos e preferenciais para ônibus em diferentes vias da cidade.

A finalização dos viadutos promete ser um marco para Anápolis já que integra o plano de mobilidade da cidade. A promessa é desafogar o trânsito da região. “Quando entregarmos os viadutos, os benefícios para a população serão reais”, comentou o secretário.

Intervenções
A Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação realiza pela cidade várias intervenções que prometem melhorias a longo prazo. Ainda para semana que vem, começam intervenções na Avenida São Francisco com a substituição do recapeamento da via.

Com planejamento, problemas com os buracos pela cidade serão resolvidos. “Vamos cumprir um cronograma que começa por esta via na região do Bairro Jundiaí e irá recuperar a infraestrutura nos pontos críticos”, informou Vinícius Alves.

A ideia é fazer todos os sistemas de drenagem, fazer a recuperação da pavimentação asfáltica das avenidas Brasil de Norte a Sul, Fernando Costa, Universitária e JK.

A intenção é resolver de forma definitiva os pontos de alagamentos na época de chuva. “É um pacote de várias intervenções e vamos entregar tudo”, prometeu o secretário de Obras, que disse que sabe que serão obras que mexerão com o cotidiano das pessoas, mas que os benefícios virão a longo prazo e de forma permanente.

Guarirobas serão trocadas por ipês e palmeiras

Para cada palmeira de guariroba retirada do canteiro central da Avenida Brasil – medida necessária para a continuidade da obra de mobilidade urbana – outras seis serão plantadas em Anápolis. Essa é a compensação pertinente apresentada pelo estudo técnico realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Habitação e Planejamento Urbano. As retiradas serão feitas ao longo da tarde de quarta-feira, 12, e a jardinagem do canteiro central será entregue junto com a conclusão da obra.

São 22 palmeiras de guariroba que serão retiradas do canteiro central – sendo 14 localizadas no canteiro em frente à prefeitura e as outras oito unidades na região próxima a Rua 18 de Setembro. Segundo a bióloga da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Luana Lisboa, as palmeiras contam com cerca de 30 anos de idade e, sendo assim, não suportariam um transplante. “Elas estão com perda de epiderme do trono (casca), e, mesmo com o corte, qualquer movimento brusco apresentaria a perda da árvore”, diz.

Por isso, a saída encontrada foi a compensação ambiental. Ela explica que os canteiros centrais não serão totalmente desconstruídos, somente vão perder largura, fixando em 2,5 metros. Nesse espaço, serão plantadas 25 árvores – divididas entre espécies de palmeiras e ipês. Entretanto, outras 125 unidades serão plantadas, ao longo dos próximos meses, em locais ainda a serem avaliados pela própria secretaria. Nesse caso, a escolha é por espécies frutíferas do Cerrado, como murici e mangaba, além de ipês.

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