Grupo de amigas cria Corrente do Bem para promover trabalhos sociais em Anápolis

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LUANA CAVALCANTE

Doações de alimentos, brinquedos, agasalhos, distribuição de cestas e cobertores para moradores de rua. Essas são algumas das ações realizadas pela Corrente do Bem, formada por um grupo de amigas que começaram os trabalhos sociais em janeiro de 2015.

Uma das criadoras do grupo, a advogada Carolina Piloni Xavier, conta que ao perceber os problemas enfrentados pela sociedade e com o desejo de ajudar o próximo, aproximadamente 15 amigas começaram a promover campanhas sem nenhum fim lucrativo.

“Já realizamos dois bazares da Corrente do Bem e toda a renda foi e está sendo revertida para campanhas que acontecem no decorrer do ano e pedidos urgentes de famílias em situações de risco”, explica Carolina, que atualmente já está à frente de outro bazar.

Desta vez, o bazar beneficente irá ajudar o jovem Lucas Chaud Costa, de 20 anos, e está marcado para o dia 11 de novembro, a partir das 13h, no Projeto Colmeia, localizado na Rua José Neto Paranhos, Quadra 65, Lote 13, no Bairro Jundiaí.

Lucas ficou tetraplégico durante as comemorações do seu aniversário de 18 anos. Em uma chácara próxima a Anápolis, ele foi dar um pulo na piscina e ficou com medo de bater a cabeça no fundo e levantou o pescoço muito rápido.

A fratura na vértebra C5 fez com que ele perdesse os movimentos do pescoço para baixo. A fatalidade aconteceu em 2015, desde então a família tem buscado tratamentos que possam melhorar a vida do jovem. O projeto é conseguir R$ 300 mil para um tratamento na Tailândia que possa ajudar Lucas a andar.

A Corrente do Bem também é responsável pelas realizações de festas em instituições de caridade, asilos e orfanatos. Nas comemorações da Páscoa, o grupo promoveu várias atividades na Casa Joana, instituição que atende crianças e adolescentes com Síndrome de Down.

Com a ajuda de vários profissionais, parceiros na área empresarial e de saúde e órgãos públicos, a Corrente do Bem consegue arrecadar não só bens materiais, mas também um pouco do tempo e disponibilidade para ajudar os que mais precisam.

“Fazer a diferença na vida de alguém. É exatamente isso que a Corrente do Bem, por meio do trabalho voluntário, se preocupa e procura fazer”, ressalta Carolina Piloni.

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