Eleições 2018: única certeza no PT anapolino é a candidatura de Rubens Otoni
Presidente da sigla na cidade diz que há bons nomes para a disputa de deputado estadual
FERNANDA MORAIS
O PT em Anápolis está focado no projeto de reeleição do deputado federal Rubens Otoni. Se o candidato para representar a cidade na Câmara federal está acertado, o processo de escolha do nome que disputará uma vaga para Assembleia Legislativa de Goiás ainda está longe de ser definido. Por enquanto o PT não escolheu quem será o candidato a deputado estadual na eleição de 2018.
O presidente do partido na cidade, professor Marcos Carvalho, disse que no caso de Rubens Otoni, é um processo natural dentro do PT anapolino. “Pela figura política de Rubens e também pelo trabalho que o deputado desenvolve em todo Estado, principalmente por Anápolis, mas temos um bom quadro para definir quem será o candidato a estadual e na hora certa trabalharemos esse nome”, destacou.
A maior bancada desta legislatura na Câmara Municipal é do PT, com quatro vereadores, Lisieux José Borges, Professora Geli Sanches, Luiz Lacerda e Antônio Gomide. Marcos Carvalho considera natural que os parlamentares sejam cotados para o pleito. “O ex-prefeito Antônio Gomide, por exemplo, foi o mais bem votado da história política da cidade tanto para o Executivo quanto para a Câmara Municipal. Temos essas opções, claro, de acordo com a vontade e a disponibilidade de cada um”, relatou o professor.
Apesar de considerar normal que os vereadores tenham o interesse em participar do pleito, o presidente afirmou que o PT também tem outros nomes interessantes com condições de disputar as eleições. Questionado sobre a possibilidade da ex-vereadora Dinamélia Rabelo ser a candidata, Marcos disse que ela tem história no partido, exerceu dois mandatos na Câmara Municipal e pode sim apresentar a sua proposta, “tem espaço para isso”.
Consenso
Marcos Carvalho afirmou que o PT não tem a intenção de impor um nome de consenso para fechar a dobradinha natural com o deputado Rubens Otoni. Ele lembrou que historicamente o partido disputa as eleições com um, ou máximo dois candidatos, para evitar a dispersão de votos. “Claro que quando tem consenso, é mais fácil definir estratégias e a possibilidade de eleição é maior. Mas temos tempo e na hora certa o partido estará pronto para participar do pleito”, comentou.
O presidente relatou que além dos vereadores, os suplentes e os membros mais antigos, o PT está recebendo novas filiações e um possível candidato também pode sair desses quadros do partido. “Hoje somos mais de 2.500 integrantes. O importante é frisar que vamos participar do pleito e com bons nomes para representar a cidade. Agora estamos trabalhando para fortalecer a nossa base, realizando reuniões mensais com o diretório e com a executiva”, falou.
Oposição
Marcos Carvalho também opinou sobre a gestão do prefeito Roberto Naves (PTB). Como oposição, o professor frisou que o PT não participa da administração pública e tem um olhar crítico em relação ao trabalho que tem sido desenvolvido pela Prefeitura na cidade. “Uma oposição responsável, acompanhamos, fiscalizamos, temos os vereadores na Câmara. Defendemos os interesses da população, do servidor público, dos professores. A valorização do servidor foi marca da gestão do PT em Anápolis. A cidade precisa avançar, tem muito a ser feito”, concluiu.