A ferocidade do Dia Internacional da Mulher | por Cícero Maia

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Curiosamente o dia internacional da mulher, comemorado em oito de março de cada ano, tem se tornado um dia, não de reflexão positiva sobre a condição da mulher, mas um dia em que as mulheres param para apresentar um mundo que gostariam de ter e, por razões inconvenientes, não estão desfrutando como se houvesse uma proibição definitiva, por parte do universo masculino, que as impedisse de ocupar determinados postos, pelo menos na sociedade brasileira, o que não é de todo verdade. Se não vejamos:

O Supremo Tribunal Federal brasileiro é presidido por uma mulher que exerce essa função com sobriedade, profissionalismo, tecnicidade e com muita capacidade; A Procuradoria Geral da República é presidida por uma mulher que exerce a sua função também com muito brilhantismo profissional; O Avião da Presidência da República é pilotado por uma comandante que ocupa o posto de Capitão da Força Aérea Brasileira; O Ministério dos Direitos Humanos foi ocupado, até recentemente, por uma Desembargadora negra que chegou a esse posto pela sua capacidade intelectual, técnica e profissional; O governo do Rio de Janeiro já foi ocupado por uma mulher negra que hoje é Deputada Federal; A Reitoria da Universidade de Brasília é ocupada, também, por uma mulher que exerce a sua atividade de magnificência com muita dignidade; A Presidência da República já foi ocupada por uma mulher independente do seu currículo político pregresso.

Esses são apenas alguns dos muitos postos de direção executiva que são ocupados por mulheres que exercem s seus papéis juntamente com suas funções domésticas, familiares e pessoais!

Cumpre informar que nenhuma delas chegou a esses postos, não por um concurso de beleza, escolhidas por um júri totalmente masculino mas foram escolhidas por uma banca de profissionais altamente qualificados que procuraram o melhor profissional para o exercício daquele cargo!

A situação da mulher no mundo laborativo brasileiro pode não ser a ideal desejável em suas carreiras, mas está definitivamente muito longe do inferno apresentado por aquela gleba de mulheres que destilaram ódio frente aos canais de TV para mostrarem a suas forças femininas.

É verdade que muito ainda falta a fazer no reconhecimento do potencial feminino, entretanto, muito já foi feito para se chegar aonde se chegou! Portanto comemorem os postos já alcançados ainda que falte muito a conquistar.

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