Programa ajuda quem quer parar de fumar

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Os interessados devem procurar a unidade de saúde mais próxima e iniciar o tratamento

 

31 de maio. Dia Mundial sem Tabaco. Data criada em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. Um problema de saúde pública que tem sido discutido e tratado por meio de programas desenvolvidos nos municípios e em Anápolis não é diferente.

A Prefeitura mantém o programa de Controle de Tabagismo que funciona com a abordagem dos pacientes que são dependentes da nicotina. Tudo começa com quatro sessões para avaliar o nível de dependência do tabaco, definir o tratamento e verificar fatores que contribuem para o uso da substância. “O tratamento dura cerca de um ano com consultas periódicas e reuniões em grupos de apoio para discutir os problemas que levam a usar o tabaco e ajudar a encontrar alternativas para melhorar a qualidade de vida do paciente”, explica a responsável pelo programa, Marta Cristina Costa.

Ela explica que o tratamento se inicia com adesivos transdérmicos com três dosagens conforme o grau de dependência e resposta de tratamento. Se necessário, é receitado um medicamento. “É um medicamento antidepressivo que, se precisar, vai auxiliar em crises de abstinência”, ressalta. Lembrando que tudo é oferecido pela rede municipal de saúde.

O paciente que tem interesse em parar de fumar pode procurar a unidade de saúde mais próxima da sua residência. “Se na unidade não tiver o grupo de apoio, o paciente pode iniciar o tratamento individualmente”, informa Marta Cristina. Atualmente, cerca de 200 pessoas estão ativas no programa. “A maioria consegue se livrar do cigarro”, frisa a responsável pelo programa.

Números Brasil
Dados inéditos do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revelam que, em 2018, 9,3% dos brasileiros afirmaram ter o hábito de fumar. Em 2006, ano da primeira edição da pesquisa, esse índice era de 15,6%. Nos últimos 12 anos, a população entrevistada reduziu em 40% o consumo do tabaco, o que reforça a tendência nacional observada, ano após ano, de queda constante desse hábito nocivo para a saúde.

O Vigitel revela ainda que o perfil dos tabagistas vem mudando ao longo dos anos. A queda de uso do tabaco é significativa em pessoas de 18 a 24 anos de idade (12% em 2006 e 6,7%, em 2018), 35 e 44 anos (18,5% em 2006 e 9,1% em 2018) e entre 45 a 54 anos (22,6% em 2006 e 11,1% em 2018).  As mulheres também vêm assumindo um protagonismo importante nesse cenário, superando a média nacional, reduzindo em 44% o hábito de fumar no período.

Realizada com maiores de 18 anos nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, o Vigitel é uma pesquisa telefônica sobre diversos assuntos relacionados à saúde. Para a edição mais recente, foram entrevistados 52.395 pessoas entre janeiro e dezembro de 2018.

É hora de parar!
Os benefícios de parar de fumar valem em qualquer momento da vida, mesmo quando o fumante já tenha alguma doença causada pelo tabaco, como enfisema, derrame e até mesmo o câncer.

A qualidade de vida do fumante vai melhorar e muito. Quando o paciente para de fumar os benefícios são notados rapidamente.

Confira:

– Após 20 minutos a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;

– Após duas horas não há mais nicotina na circulando no sangue;

– Após oito horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza;

– De 12 a 24 horas os pulmões já funcionam melhor;

– Após dois dias percebe melhora no olfato e tem melhora no paladar;

– Após três semanas já tem uma facilidade na respiração e melhora na circulação;

– Após um ano o risco de infarto do miocárdio e reduzido pela metade;

– Após 10 anos o risco de sofrer infarto será igual de quem nunca foi fumante;

– Vale lembrar que quanto mais cedo parar de fumar menor o risco de pessoas adoecerem.

 

Diretoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Anápolis com informações Ministério da Saúde

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