Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Jaraguá será restaurada
Fonte e foto: Secom – Governo de Goiás
Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída em 1828 e a ordem de serviço assinada por Caiado prevê investimento de cerca de R$ 1,460 milhão nas obras de recuperação, que devem durar um ano e meio
O governador Ronaldo Caiado assinou ordem de serviço para a restauração da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Jaraguá, na última terça-feira, dia 23. A assinatura ocorreu na Diocese de Anápolis, na presença de Dom João Wilk. “É uma deferência a um homem santo, por quem tenho o maior respeito. Eu preferi me deslocar para Anápolis, trazer à sua residência, assinar na frente do bispo e pedir também que ele testemunhasse esse evento, assinasse conosco essa ordem de serviço”, destacou o governador.
O bispo diocesano de Anápolis agradeceu o empenho de Caiado para a restauração da igreja, principalmente após o pedido feito pelo padre Edmilson de Almeida, de Jaraguá. “Agradeço a disponibilidade do senhor em considerar como uma das primeiras obras históricas a serem restauradas. Seu nome será gravado na história desta Igreja e o povo de Jaraguá saberá ser muito agradecido”, disse Dom João Wilk.
As obras devem ser concluídas em até um ano e três meses. A contratação foi feita pela Secretaria de Cultura do Estado de Goiás (Secult) no valor de R$ 1.458.751,36. A empresa responsável pela obra é a Marsou Engenharia.
O secretário de Cultura de Goiás, Edival Lourenço, chamou a assinatura de ordem de serviço de momento ímpar do governo de Ronaldo Caiado. “É a primeira obra que estamos fazendo na gestão da Secretaria da Cultura. É uma igreja que tem representatividade, tem importância muito grande não só para religiosidade, mas também para a cultura de Goiás. Fico muito feliz de poder participar desse momento simbólico de Goiás”, ressaltou.
Sobre a Igreja
Localizada na Praça da Matriz, no Centro de Jaraguá, a Igreja Nossa Senhora da Conceição é uma edificação histórica, erguida em 1828, por iniciativa da família de Antônio Félix de Souza, que foi um grande comerciante da cidade, à época. A área escolhida para a construção era situada em frente à residência desta família, um dos sobrados mais imponentes da cidade até então, e que fica junto ao largo da matriz.
O prédio é um bem tombado em nível estadual, por meio do Decreto Lei nº 4.943, de 31 de agosto de 1998. A Igreja faz parte de um importante conjunto arquitetônico do século XVIII, preservados na cidade, e Jaraguá é uma das poucas cidades goianas que mantêm parte do conjunto colonial preservado.
A Igreja foi a quarta capela a ser erguida no arraial do município. O edifício, de características coloniais, possui telhado de duas águas escalonado com estrutura de madeira, telhas do tipo capa e bica, guarda-pó de tábuas de madeira e cachorros recortados. Construída em alvenaria de adobe possui campanário em madeira externo ao edifício, com sino. Na igreja também funciona o Museu de Arte Sacra de Jaraguá.
Também participaram do evento o superintendente de Patrimônio da Secult, Azor Ferro; o deputado estadual Amilton Filho; e vereadores de Jaraguá.