Antônio Gomide diz que Parlamento precisa discutir meios para manter a UEG

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Fonte: Assembleia Legislativa de Goiás

Hoje na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado Antônio Gomide (PT) disse que a Universidade Estadual de Goiás terá, por força de decisão judicial, afastar servidores e professores temporários. De acordo com ele, enquanto se discute a proposta de emenda constitucional que desvincula 2% da receita líquida, há o risco de fechamento de cursos e turmas no âmbito daquela instituição de ensino superior.

“Gostaria de aprofundar o debate sobre a discussão dos 25% constitucionalmente destinados à Educação. Tenho recebido reclamações em meu gabinete que, enquanto se discute os 2% da receita para manutenção da UEG, uma decisão judicial manda embora professores e servidores temporários. Isso torna mais fácil a redução dos custos e o fechamento de campus. O debate sobre como manter a UEG não está sendo realizado”, afirmou o deputado.

Antônio Gomide argumentou que a UEG tem como perfil a capilaridade e a promoção de cursos com o perfil econômico das regiões. Para o deputado, a universidade é fundamental para que a população tenha acesso a cursos do ensino superior.

“Vários cursos da UEG deverão ser fechados nos 41 campi que existem em Goiás. Isso prejudica as regiões e impede que as pessoas tenham oportunidade de passar pelo ensino superior. O governador Ronaldo Caiado não dá a devida atenção aos temporários. Estamos perdendo a UEG. Estão demitindo os servidores e professores temporários, mas não contratam os concursados de 2014”, afirmou o deputado.

 

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