Goiás tem saldo positivo no emprego formal em agosto

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Setor que mais empregou foi o de Serviço

Em agosto, o saldo de emprego formal em Goiás foi de 4 mil vagas, decorrente de 50,7 mil admissões e de 46, 6 mil desligamentos. Os dados são da análise divulgada pelo Instituto Mauro Borges, da Secretaria da Economia, a partir das informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicadas pelo Ministério da Economia. O resultado de agosto para Goiás foi 0,33% superior ao saldo do mês anterior.

De acordo com a análise feita pela pesquisadora do IMB, Clécia Satel, no acumulado de 2019 foram criados 35,5 mil novos postos, com variação de 2,92% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses foram criados 16,5 mil empregos líquidos, uma variação de 1,33%.

Setores de atividade

A análise do IMB mostra, ainda, que no mês de agosto foi registrado saldo positivo em quase todos os setores de atividades econômicas, com exceção para a Administração Pública. Apresentaram os seguintes saldos: Serviços (2.010 postos), Indústria de Transformação (756), Comércio (676), Construção Civil (505), Extrativa Mineral (67), Agropecuária (25), Serviços Industriais de Utilidade Pública/SIUP (17 postos) e Administração Pública (-2).

“A queda do emprego na administração pública provavelmente é resultado do esforço de contenção de gastos dos estados e municípios na atual conjuntura de crise fiscal”, avaliou o diretor-executivo do IMB, Cláudio André Gondim.

No setor de Serviços, os subsetores que mais se destacaram foram: Ensino com saldo de 758 postos e Comercialização e Administração de Imóveis com saldo de 627 empregos. No setor de Comércio, o subsetor Comércio Varejista, com a geração de 559 novos postos de trabalho. E Indústria de transformação, registrou maiores saldo nos subsetores Têxtil e vestuário com saldo de 248 vagas e Prod. Alimentícios e Bebidas (180).

Salário

Para Goiás, o salário médio em agosto de 2019 foi de R$ 1.399,35, ocupando a 15ª posição entre as unidades da federação com salários mais elevados. A pesquisadora nota que com exceção para o Amapá, todos os demais estados apresentaram salários de admissão inferiores aos dos desligados.

Comunicação Setorial – Economia Goiás

 

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