Estado terá R$ 4,1 milhões para santas casas e hospitais filantrópicos

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Vinte e cinco unidades, em 15 municípios, vão receber os recursos do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia 22, uma portaria que dispõe sobre auxílio financeiro emergencial às santas casas e aos hospitais filantrópicos sem fins lucrativos, que participam de forma complementar do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para Goiás serão destinados mais de R$ 4,1 milhões, para serem aplicados em 25 unidades de saúde de diferentes regiões do Estado. O objetivo é ampliar o acesso da população às unidades de Atenção Primária e aumentar a força de trabalho no SUS.

De acordo com o governo federal, o auxílio será repassado em duas parcelas, por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais, e deverá ser utilizado em ações para combater a pandemia da covid-19. O documento foi assinado na tarde de quinta-feira, 21, em Brasília, durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta pelo Ministério da Saúde, Conselhos Nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

As 25 unidades de saúde a receberem os recursos estão em 15 cidades goianas e incluem as santas casas de Goiânia, Anápolis, Catalão e Buriti Alegre; hospitais filantrópicos Padre Tiago, em Jataí, e o Araújo Jorge, em Goiânia; e instituições como a Vila São Cottolengo, em Trindade. Há ainda unidades de Ceres, Cidade de Goiás, Firminópolis, Goianésia, Itapuranga, Itumbiara, Jaraguá, Piracanjuba e Rio Verde.

Compras e reformas

O dinheiro deverá ser usado na compra de medicamentos, suprimentos, insumos e produtos hospitalares para o atendimento adequado aos pacientes da covid-19. Também fica aberta a possibilidade de aquisição de equipamentos e a realização de pequenas reformas e adaptações físicas para aumento da oferta de leitos de terapia intensiva.

Os valores poderão ainda ser aplicados na contratação e no pagamento dos profissionais de saúde necessários à demanda adicional. As entidades beneficiadas deverão prestar contas da aplicação dos recursos aos respectivos fundos de saúde estaduais, distrital ou municipais.

Foto: Divulgação/ACCG

 

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