Covid-19: Brasil chega a 465,1 mil casos e 27,8 mil mortes

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Do total de casos confirmados, 189.476 pacientes foram recuperados

Por Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde trouxe 26.928 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus, totalizando 465.166. O resultado marcou um acréscimo de 6,1% em relação a ontem (28), quando o número de pessoas infectadas estava em 438.238.

A atualização do Ministério da Saúde registrou 1.124 novas mortes, chegando a 27.878. O resultado representou um aumento de 4,2% em relação a ontem, quando foram contabilizados 26.754 falecimentos por covid-19.

Do total de casos confirmados, 247.812 estão em acompanhamento e 189.476 foram recuperados. Há ainda 4.245 óbitos sendo analisados.

A letalidade (número de mortes pelo de casos confirmados) ficou em 6% e a mortalidade atingiu 13,3 por 100 mil habitantes.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (7.275). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.079), Ceará (2.859), Pará (2.827) e Pernambuco (2.669).

Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.011), Maranhão (911), Bahia (609), Espírito Santo (560), Alagoas (406), Paraíba (327), Rio Grande do Norte (268), Minas Gerais (257), Rio Grande do Sul (213), Amapá (207), Paraná (173), Distrito Federal (154), Piauí (146), Rondônia (145), Santa Catarina (134), Sergipe (142), Acre (135), Goiás (119), Roraima (108), Tocantins (70), Mato Grosso (56) e Mato Grosso do Sul (18).

Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (101.556), Rio de Janeiro (47.953), Amazonas (38.909), Ceará (38.395) e Pará (36.486). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pernambuco (32.255), Maranhão (30.482), Bahia (16.917), Espírito Santo (12.903) e Paraíba (12.011).

Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

Mortes e hospitalizações

Segundo o Ministério da Saúde, 70% das vítimas de covid-19 eram pessoas com 60 anos ou mais. Outros 62% apresentavam algum fator de risco, sendo os mais comuns cardiopatia, diabetes, doenças renais, doenças neurológicas e pneumopatias.

As hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 somaram 65.758. Ainda há 56.535 casos internados de SRAG em investigação.

Interiorização

Até o dia 28 de maio, foram registrados casos confirmados em 3.963 municípios, 70,7% do total de cidades no país. No dia 28 de março, a pandemia havia sido confirmada em apenas 297 municípios. Na divisão por região, os maiores números de municípios estão no Nordeste (1.489), Sudeste (1.101), Sul (714), Norte (385) e Centro-Oeste (247).

O secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, comentou que a interiorização se deve à característica da pandemia.

“A covid-19 tem alta transmissibilidade. Pelo fato de ter um grande percentual de pessoas que não vão desenvolver sintomas ou sintomas leves, pelo fato das pesoas começarem a desenvolver sintomas dois a três dias depois de ter tido contato como outra pessoa infectada, isso torna difícil a realização de ações visando a interrupção da transmissão”

Comparação internacional

O Brasil é o 2º país no ranking mundial em número de casos confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos (1,74 mi). Quando considerada este número em relação à população, indicador denominado incidência, o país fica em 45º.

No índice de mortes, o Brasil passou a Espanha e ficou na 5ª colocação, atrás da França (28.717), Itália (33.229), Reino Unido (38.243) e Estados Unidos (102.516). Quando analisados de forma proporcional à população, índice chamado de mortalidade, o Brasil vai para a 24ª posição.

Testes

Até o momento, foram realizados 488 mil exames, de 677,7 mil solicitados Ainda há 2,6 milhões de kits em estoque. No total, 3,1 milhões foram distribuídos aos laboratórios públicos centrais dos estados (lacens). Os estados com mais exames realizados em relação aos recebidos até o momento foram Bahia (52%), Pernambuco (35%), São Paulo (32%), Paraná (29%) e Espírito Santo (26%).

De acordo com Eduardo Macário, houve aumento no ritmo de realização dos testes. “Temos média geral de 33,8 mil exames realizados por semana. Se considerarmos os últimos 30 dias, a media foi de 55,5 mil exames realizados por semana, o que mostra que rede laboratorial tem dado resposta a altura, bastante definitiva”, afirmou.

 

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