Márcio Corrêa (MDB): “Saúde não pode ser prioridade apenas em momento de pandemia”.

Fonte: Rádio Nova FM*, por Tiago Oliveira

Na manhã da última sexta-feira (19) concederam entrevista ao jornalista Cândido Filho no programa Cidade em Debate da Rádio Nova FM o presidente do diretório municipal do MDB Dr. Márcio Corrêa, e o Dr. Pedro Paulo Canedo. Entre os assuntos abordados os mdbistas falaram sobre a importância no rádio na vida política da cidade, debateram sobre o projeto político do partido e os problemas que o município vem enfrentando.

Recém filiado ao MDB o Dr. Pedro Paulo Canedo disse que se faz política “discutindo pontos diferentes, e se a gente em um segundo turno, numa eleição vitoriosa a gente tem que agregar alguns pontos políticos que foram discutidos por outros candidatos, isso é salutar e não foi feito ao longo dos anos”.

Sobre o seu papel na disputa deste ano Pedro Paulo Canedo esclareceu que vê no Dr. Márcio Corrêa “um papel de gestor fantástico e o que eu posso agregar a ele na parte política, vou estar com ele, vamos fazer uma gestão junta e unificada”, o médico oftalmologista confirmou ainda que “o candidato a prefeito do MDB vai ser o Dr. Márcio Corrêa, estou no projeto, estarei com ele se houver viabilidade de eu continuar sendo candidato a vice ou não”.

Já o Dr. Márcio Corrêa revelou que o projeto do partido é colocar na vida política “pessoas independentes que não são profissionais da política, mas todos têm um amor pela cidade e que pensam em Anápolis”.

O presidente do diretório municipal de MDB argumentou que “um partido do tamanho do MDB que tem história em Anápolis, no estado de Goiás e no país é o maior partido do país, que teve seus problemas, seus desgastes, mas que tem história de desenvolvimento social e econômico do país, um partido desse tamanho exige uma candidatura na cidade de Anápolis”.

Uma das áreas fundamentais que mais tem sofrido críticas é a área de saúde pública municipal e quando perguntado, Márcio Corrêa disse que o MDB possui vários profissionais da área de saúde no seu quadro e que o partido “tem obrigação de tirar o paciente da UTI que é a cidade de Anápolis”.

A respeito da crise causada pela pandemia de coronavírus, o pré-candidato ao executivo municipal Márcio Corrêa respondeu que “é a maior crise da nossa geração, cessamos as discussões políticas porque o foco era o COVID, nosso adversário hoje é o COVID, mas temos que pensar como amparar a cidade de Anápolis após essa crise”.

Pedro Paulo Canedo também destacou a preocupação do partido com os problemas da cidade.

A gente tem dados, tem diariamente feito levantamentos, estudos da cidade e não vai ser surpresa nenhuma no dia 1º de janeiro se for a vontade do eleitor, pegar uma cidade pior do que estamos vendo”.

Os mdbistas responderam também sobre o polêmico contrato de renovação na concessão do fornecimento de água para a cidade. Sobre o assunto Pedro Paulo Canedo e Márcio Corrêa respectivamente responderam:

Eu acho que foi resolvido o problema da Saneago, de forma nenhuma foi resolvido o problema de Anápolis. Foi uma bandeira levantada pela atual gestão de que ia resolver o problema da água. Essa renovação foi feita de forma muito rápida e pouco discutida”.

É lamentável a gente ver que o futuro de Anápolis foi vendido assim como foi o passado. Anápolis foi prejudicada por questões políticas da Saneago, Anápolis foi a grande protagonista do setor produtivo do nosso estado e tem sido limitado o seu crescimento por vários motivos, dentre eles a questão da água”.

O presidente do MDB anapolino ainda questionou a falta de interesse da atual administração para o crescimento do IDH, Índice de Desenvolvimento Humano de Anápolis.

Hoje a situação de Anápolis está sendo camuflada em relação a outros municípios, em 2018 o IDH do município Anápolis na questão de segurança estamos atrás de Águas Lindas de Goiás que já foi considerada a cidade mais perigosa do país, quando tratamos de saúde e Anápolis está atrás de mais de 220 municípios, falta o que? Falta vontade, para os gestores e prioridade, saúde não pode ser prioridade apenas no momento de pandemia”.

* Rádio Nova 87,7 FM

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