Mais de 11 mil novas empresas foram criadas em Goiás no 1° semestre de 2020

DAIA

Resultado é superior à média de novos negócios criados nos últimos cinco anos no mesmo período. Juceg aponta a influência do agronegócio para os dados positivos

Mesmo com os impactos da epidemia do coronavírus, Goiás termina o primeiro semestre de 2020 com saldo positivo na criação de novos negócios. Até o final do mês passado, o Estado registrou a abertura de 11.515 empresas, número semelhante ao de 2019 (11.687) e acima da média registrada nos últimos cinco anos (10.664), sempre levando em conta o período de janeiro a junho. O presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Euclides Barbo Siqueira, credita os bons resultados à situação favorável do agronegócio, que influencia todos os outros segmentos e a criação de novos empreendimentos.

O presidente da Juceg destaca que a decretação da situação de emergência na saúde pública e a suspensão de determinadas atividades econômicas não frearam o crescimento de Goiás. “Temos números muito mais satisfatórios do que em anos atrás”, acrescentou. No balanço entre as inscrições no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e as baixas, o saldo é positivo: em 5.187 negócios. Foram 11.515 empresas criadas e 6.328 fechadas. E há um dado bem expressivo nesses números. “Muita gente fala que só se está abrindo micro e pequenas empresas, mas de janeiro a junho deste ano, 323 instituições abriram com um capital acima de R$ 500 mil”, citou.

Siqueira afirma que o governador Ronaldo Caiado continua a cumprir seu compromisso de transformar Goiás no melhor Estado do Brasil para se empreender. “A austeridade do governador nas medidas contra o coronavírus se mostrou eficaz, e permitiu que passássemos por esse momento de pandemia com o mínimo de impacto nas atividades econômicas”, defendeu. Entre os novos negócios criados se destacam os com atuação em assessoria, que são empresas com serviços de contabilidade, auditoria e administração.

O que faz Goiás sobressair diante desse quadro, aponta o presidente da Juceg, é que o Estado é eminentemente agrícola. Ou seja, esse motor forte da economia gera alimentos e muita exportação, já que há um mercado consumidor muito grande no Brasil e fora do País. “Isso gera recurso que movimenta a economia e influencia outros segmentos, como o comércio e a prestação de serviço, por exemplo. Tudo trabalha em torno de uma boa safra. O agro indo bem movimenta bem todos os outros setores em geral”, ressaltou. Empresas do ramo farmacêutico, instaladas no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), também tem influência no resultado.

Para Euclides Siqueira, o goiano continua empreendendo e se superando em meio às dificuldades impostas pelo coronavírus. “Temos empreendedores bastante criativos. Se não dá certo de um lado, ele se reinventa, mas continua a empreender em Goiás”, frisou.  Segundo o dirigente, esse período complicado vai deixar ensinamentos e experiência que vão fazer o empreendedor mais forte. “É na hora da dificuldade que você sobressai e é isso que está acontecendo. Está sendo possível evoluir e crescer. Se você tem dificuldade, se transforma e a supera.”

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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