Goiás monitora desenvolvimento de vacinas

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Há quatros pesquisas em andamento no Brasil. Distribuição das vacinas é realizada pelo Ministério da Saúde e Goiás já está alinhado com governo federal para receber a primeira que for aprovada.

Publicado: 27.09.2020

O governador Ronaldo Caiado e o secretário da Saúde, Ismael Alexandrino: não existe disputa entre os estados para conseguir acordos com os países que desenvolvem vacina contra a Covid-19

Governo de Goiás acompanha o desenvolvimento de quatro vacinas contra a Covid-19. A informação é do secretário da Saúde, Ismael Alexandrino, após atualizar junto ao presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, a situação das pesquisas de cada uma delas.

No Brasil, a distribuição das vacinas é realizada pelo Ministério da Saúde (MS). O Estado de Goiás já está alinhado com o governo federal para receber a primeira vacina que ficar pronta e for aprovada.

“Nós temos a vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a Fiocruz; a da Sinovac, com o Instituto Butantã, de São Paulo; a da Johnson & Johnson, desenvolvida com o laboratório Janssen; e a da Pfizer, que é uma indústria americana”, pontuou o secretário.

De acordo com ele, qualquer uma dessas vacinas que apresentar resultados seguros será utilizada pelo Estado de Goiás, juntamente com o MS, para imunizar os goianos.

Ele lembrou que ainda existe a expectativa da vacina russa, mas que essa ainda não tem nenhuma documentação homologada na Anvisa para seu desenvolvimento no país. “Como a vacinação é uma política nacional, e não dos estados, é importante calibrarmos as expectativas para não cairmos na torcida por uma vacina em detrimento da outra”, alertou.

“A priori, utilizaremos a vacina de Oxford. Estamos alinhados com o Ministério da Saúde e o presidente Jair Bolsonaro já assinou a medida provisória para aquisição de 100 milhões de doses, além da transferência de tecnologia com um investimento de R$ 2 bilhões”, disse o secretário sobre as perspectivas futuras.

Para serem utilizadas, as vacinas precisam respeitar todas as fases da pesquisa e apresentar bons resultados, além de serem homologadas pela Anvisa. “Cumprindo essas fases, elas estarão aptas a serem utilizadas pela população e nós utilizaremos sem qualquer prejuízo para a população do Estado de Goiás”, concluiu Ismael.

Sem disputa

O governador Ronaldo Caiado afirmou que acompanha diariamente as novidades e que, assim como toda a população, está ansioso pela vacina. Segundo Caiado, não existe disputa entre os Estados para conseguir acordos com os países que desenvolvem o imunizante.

“Não é cada Estado disputando quem vai dar conta de fabricar primeiro. A vacina é fabricada por órgãos do governo federal que têm convênios com instituições internacionais e que foram bancadas pelo dinheiro da população brasileira. Então, não tem nenhum Estado que está na frente do outro. Todos nós pagamos por essa vacina”, pontuou.

De acordo com o governador, a partir do momento que a vacina estiver aprovada, ela será distribuída a todos aos Estados, mas com critérios de prioridades. “Ela virá primeiro atender o grupo de risco e depois, toda a população, a exemplo da estratégia que é adotada com a vacina da gripe”, esclareceu.

Foto: Britto

Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

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