Policlínicas levam atendimento especializado ao interior de Goiás

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Unidades foram planejadas para cobrir vazios assistenciais em saúde que sempre existiram em Goiás e prejudicavam mais a população que vive distante das maiores cidades (Foto: Britto/SES-GO)

Promessa de campanha do governador Ronaldo Caiado, a atual gestão inaugurou seis unidades, com investimentos de R$ 112,9 milhões. Ao todo, as policlínicas foram responsáveis por mais de 211 mil consultas e atendimentos

Publicado: 17.05.2022

O Governo de Goiás leva 21 especialidades médicas para o interior do Estado, com a inauguração de seis policlínicas distribuídas em seis regionais de saúde. As unidades ampliam a regionalização da saúde em Goiás, compromisso da gestão do governador Ronaldo Caiado, e representam investimentos de R$ 112,9 milhões, com a oferta de mais de 211 mil consultas e atendimentos para os goianos.

As Policlínicas Estaduais da Região Nordeste II, em Posse; da Região São Patrício, em Goianésia; da Região Sudoeste II, em Quirinópolis; da Região do Entorno, em Formosa; da Região Oeste II, em São Luís de Montes Belos; e da Região Rio Vermelho, em Goiás marcam um importante avanço na descentralização do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado.

“Tomamos a decisão de regionalizar a saúde pública porque levar o serviço para perto do cidadão humaniza o atendimento e mostra respeito às pessoas. Um serviço de saúde mais próximo de casa dá dignidade e melhora o bem-estar de todos”, afirmou o governador Ronaldo Caiado na inauguração da policlínica da Região Rio Vermelho, a mais recente a ser entregue, no último dia 11 de maio. Ele ainda acrescentou que a descentralização da saúde é algo esperado há anos pela população e inédito no Estado.

Cidade de Goiás

A Policlínica Estadual da Região Rio Vermelho, na cidade de Goiás, foi a sexta unidade inaugurada na atual gestão, o que ampliou os atendimentos hospitalares e ainda facilitou o acesso aos serviços do SUS. Todas as unidades foram planejadas para cobrir vazios assistenciais em saúde que sempre existiram em Goiás e prejudicavam mais a população que vive distante das maiores cidades.

Caiado destacou que as policlínicas são grandes centros de excelência em saúde. “Estão se tornando uma referência para a população do interior. Elas têm uma importância ímpar, porque os doentes crônicos, por exemplo, que precisam de tratamento continuado, vão ter todos os serviços atendidos nestas unidades, como exames, fisioterapia, orientação nutricional e de enfermagem. Isso é respeito às pessoas”, ressaltou.

No total foram investidos R$ 66,8 milhões somente na construção das seis unidades, em mais de 23 mil metros quadrados de área construída. Desse total, apenas para a Policlínica da cidade de Goiás foram destinados R$ 20,6 milhões – R$ 10,1 milhões na construção e R$ 10,5 milhões na aquisição de equipamentos.

Com as Policlínicas, o número de unidades de saúde nas cinco macrorregiões goianas saltou para 29. “Com mais realizações como essa, levamos saúde de qualidade aos goianos de diversas regiões, que não precisam mais se deslocar até Goiânia, em viagens longas e cansativas para um atendimento, um exame ou até uma cirurgia ambulatorial”, acrescentou Sandro Rodrigues, secretário de Estado da Saúde. O gestor também frisou que a policlínica leva desenvolvimento econômico e social para a região.

Atendimentos em 21 especialidades médicas

O volume de atendimento das policlínicas impressiona. No total, nas seis unidades foram realizados 436 mil serviços, sendo 211 mil consultas e atendimentos gerais. São 21 especialidades médicas oferecidas. Além das consultas, as unidades contam com serviços de equipe multiprofissional, cirurgias ambulatoriais, exames de análise clínica e apoio diagnóstico e terapêutico.

“Temos municípios que zeraram a fila de especialidades devido a atuação das policlínicas”, disse Sandro Rodrigues. A estrutura oferece especialidades como cardiologia, endocrinologia, dermatologia, ortopedia, ginecologia, mastologia, pediatria. E conta com equipe multiprofissional composta por assistente social, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta. Também são feitos 23 tipos de exames, entre ergométricos, de imagens (mamografia, colonoscopia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, raio-X) e laboratoriais.

Em todas as unidades, como da cidade de Goiás, a estrutura também conta com uma unidade móvel de prevenção ao câncer de mama e colo uterino, a Carreta da Prevenção, que, a exemplo das demais, atenderá nos municípios que compõem a região de abrangência, realizando exames de mamografia e citopatológicos.

Nas policlínicas de Posse, Goianésia e Quirinópolis há ainda os serviços de hemodiálise, o que evita o deslocamento em grandes distâncias dos pacientes que precisam desse atendimento. “Quem morava no Nordeste goiano teria que fazer hemodiálise em Palmas ou Goiânia, viajando por mais de 500 km a cada dois dias. Isso é um absurdo e estamos tentando corrigir esse erro”, disse Caiado.

Paciente elogia atendimento

Moradora da cidade de Goiás há cerca de dois meses, Crislei Ferreira, 39 anos, salientou que a policlínica foi fundamental para a continuidade do tratamento que já fazia no Estado de São Paulo. Na unidade, ela foi atendida por um neurologista e encaminhada para um ortopedista e ginecologista. “Todos os procedimentos foram muito rápidos e fui bem atendida, diferente do Estado onde morava antes, em que era bem demorado. O que também chamou a atenção foi o atendimento feito pelo especialista e não por um clínico geral”, contou.

Policlínicas em números:

Valor total das obras: R$67 milhões

Valor total de equipamentos: R$45,9 milhões

Consultas/atendimentos realizados: 211.720

Exames de imagens/laboratórios realizados: 224.452

 

Fonte: SES- Governo de Goiás

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