Ministério da Saúde: monitoramento em tempo real na ‘Sala de Situação’ reforça combate à dengue nos estados e municípios

Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios

Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios

Com painéis informativos, automatização de análises de casos e equipe multidisciplinar, o trabalho desenvolvido por especialistas é diário e criterioso

Publicado: 25.05.2022

Focada em estratégias para diminuição do agravamento de casos e evitar óbitos causados pelas arboviroses urbanas no país, a Sala de Situação para o monitoramento de arboviroses urbanas (dengue, zika e chikungunya) do Ministério da Saúde, tem qualificado e agilizado as ações de estados e municípios. Com painéis informativos, automatização de análises de casos e uma equipe multidisciplinar que vai a campo, o trabalho desenvolvido por especialistas é diário e criterioso.

A atuação tem início com a análise de dados dos sistemas de informação do SUS, enviados pelas unidades federativas, e da checagem de rumores, que são notícias veiculadas em canais de comunicação, caso as informações sobre as doenças ainda não tenham sido relatadas ou notificadas pela equipe de Vigilância em Saúde.

A vigilância laboratorial é outro pilar importante no enfrentamento da dengue. “A vigilância laboratorial trabalha para que seja identificado, por exemplo, qual é o sorotipo da dengue, dos quatro circulantes no país, transmitido em determinada região. A partir da detecção do sorotipo circulante, o diagnóstico dos casos pode ocorrer por critérios clínicos e epidemiológicos”, explica Cássio Roberto Leonel Peterka, coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses, do Ministério da Saúde.

Os estados com maior agravamento de casos de dengue são prioridade para ações da Sala de Situação. As equipes de campo entram em contato com essas unidades e iniciam uma avaliação ainda mais minuciosa da situação. Atualmente, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Rondônia e Rio Grande do Sul são as UF priorizadas, a partir de critérios estabelecidos em uma matriz de risco.

Quando é diagnosticada a necessidade de melhorar a estratégia para controle do vetor, uma equipe é encaminhada para os estados e, juntos, realizam o aperfeiçoamento nas ações. Desde a criação da Sala de Situação, no dia 10 de maio, técnicos já estiveram no Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal e Rondônia para realizar diagnósticos in loco. O trabalho incluiu atividades de fortalecimento das ações de vigilância e controle do mosquito causador da dengue, o Aedes aegypti, e na assistência em saúde.  A previsão é de que os trabalhos da Sala de Situação durem um mês.

As visitas de campo servem para orientar as equipes de saúde locais quanto ao manejo clínico dos pacientes com suspeita de dengue, além de capacitar a vigilância local e analisar o cenário epidemiológico com os profissionais e gestores estaduais.

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