Vacinação contra aftosa atinge 98,35% na etapa de maio

vacina aftosa

Serviço Veterinário oficial (SVO) notificará os criadores que deixaram de vacinar e exigir o cumprimento das medidas legais, o que deve ser feito na modalidade de vacinação assistida

Resultado será ainda melhor, já que as Unidades Locais da Agrodefesa têm até 29 de junho para lançar as declarações apresentadas presencialmente pelos pecuaristas até dia 7 deste mês. Os fiscais e agentes da Agrodefesa atuam a partir de agora para identificar propriedades que deixaram de aplicar as vacinas contra aftosa e raiva

Publicado: 09.06.2022

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária, divulga o resultado da primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, realizada no mês de maio. O índice contabilizado até agora chega a 98,35% do total de bovinos e bubalinos de zero a 24 meses previstos para receber a vacina nesta fase, conforme registrado no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás – Sidago.

Conforme os dados contabilizados, de um total existente de 10.850.209 animais de zero a 24 meses, foram vacinados 10.670.729 cabeças. O porcentual ainda tende a aumentar, já que os profissionais da Agência têm até dia 29 deste mês para concluir o lançamento dos dados informados presencialmente até dia 7 de junho, prazo legal fixado para a obrigatoriedade das declarações. E também as declarações a serem feitas por propriedades inadimplentes e que ainda terão de fazer a vacinação assistida ao longo deste mês.

O presidente em exercício da Agrodefesa, Augusto Amaral Rocha, ressalta que os números mostram que a primeira etapa da campanha foi muito positiva e que os pecuaristas compreenderam a importância de manter a sanidade do rebanho. “A expectativa é que chegaremos muito próximo de 100% de bovinos e bubalinos vacinados, quando for concluído o lançamento de todos os dados declarados presencialmente nas Unidades Locais, o que é feito principalmente nas realizadas por pequenos pecuaristas, com rebanhos de até 49 animais”, afirmou.

O desempenho da vacinação de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos de zero a 12 meses contra a raiva em 121 municípios do Estado considerados de alto risco para a doença também foi satisfatório, acompanhando praticamente o mesmo padrão registrado no caso da aftosa, já que também em relação à raiva a imunização era obrigatória.

Fiscalização

Os fiscais e agentes da Agrodefesa atuam a partir de agora para identificar propriedades que deixaram de aplicar as vacinas contra aftosa e raiva. Os pecuaristas que não vacinaram devem procurar as unidades da Agência para regularizar sua situação. O ideal é que essa providência seja adotada de forma espontânea até dia 29 deste mês. No entanto, o Serviço Veterinário oficial (SVO) notificará os criadores que deixaram de vacinar e exigir o cumprimento das medidas legais, o que deve ser feito na modalidade de vacinação assistida, incluindo também a obrigatoriedade da vacinação e da declaração.

A penalidade a ser aplicada é de R$ 300,00 por propriedade que não declarou a vacinação e R$ 7,00 por cabeça em propriedades que não vacinaram o rebanho. Após isso, a Agência libera a compra de vacinas sob acompanhamento do SVO, que devem ser aplicadas e declaradas. Vale destacar que, desde o dia 1º de junho, propriedades que não declararam vacinação estão impedidas de movimentar os animais para qualquer finalidade.

Outra medida adotada no momento pela Agrodefesa é a fiscalização nas revendas de vacinas, em todo o Estado, para verificar estoques e se todas as vendas foram registradas nos livros de controle de vacinas. Os fiscais também estão fazendo fiscalização do trânsito de animais, com observância da regularidade da vacinação e da Guia de Trânsito Animal (GTA). Outra ação dos profissionais da Agrodefesa é a continuidade dos atendimentos a notificação de enfermidades vesiculares, trabalho que é realizado durante todo o ano, de forma gratuita.

Comunicação Agrodefesa

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