Núcleo de Fauna é responsável pelo resgate de animais silvestres em Anápolis

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No último ano, 57 animais foram resgatados, 69 reabilitados e 67 soltos na natureza

Publicado: 02.09.2022

Foto: Bruno Velasco

Para dar segurança e condições de sobrevivência a animais silvestres que vão parar dentro de residências ou que são encontrados machucados na rua, foi criado em Anápolis o Núcleo de Fauna da Secretaria de Meio Ambiente, Habitação e Planejamento Urbano, que tem como objetivo realizar o resgate, reabilitação e a soltura em seu habitat natural. O serviço pode ser solicitado diretamente à Secretaria, pelos telefones 3902-2684 e 99997-9481, ou chamando o Corpo de Bombeiros, através do 193.

“Fazemos também o trabalho de levantamento de fauna nos parques municipais da cidade com o intuito de saber a quantidade de animais e espécies, todos devem ter a consciência da importância deles para o meio ambiente”, ressaltou a médica veterinária Elisângela Borovoski, responsável pela criação do núcleo há 11 anos. No último ano, foram resgatados 57 animais, reabilitados 69 doentes ou machucados e soltos 67. Alguns desses salvamentos contaram com o apoio dos bombeiros.

A médica veterinária relata que o seu caso mais marcante foi o resgate de um filhote de sagui. “A população da região da Matinha estava se sentindo muito incomodada com a presença desses animais por lá. Alguém acabou envenenando eles e isso acarretou a morte de diversos animas. Apenas um filhotinho foi resgatado. Após dois anos e meio, ele já estava em plena recuperação. Durante uma viagem que fiz, ele acabou se juntando a um bando que vivia na região e indo embora. Assim completamos a nossa missão.”

Em outro caso recente, foi realizada a captura de uma jiboia com aproximadamente três metros e pesando 70 quilos. O animal foi encontrado em uma chácara no distrito de Branápolis. “Participar desse resgate foi uma experiência fantástica, que me proporcionou enriquecimento profissional. Além de ser um alívio saber que a proprietária da chácara agora tem o seu sossego sem precisar se preocupar com a segurança do animal e de sua família” relatou a funcionária pública e estudante de biologia Ane Emanoela Marinho Cavalcantes.

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