Goiás vai receber 68 quilômetros de linhas férreas

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Seis empresas solicitaram autorizações para construção e operação de ferrovias - Crédito: Ricardo Botelho/MInfra

Ramal vai ligar os municípios de Corumbá de Goiás e Anápolis. Investimento servirá, principalmente, para o escoamento da produção agrícola. Com o projeto da estrada de ferro, a estimativa da União é que os investimentos devem chegar a R$423 milhões e a geração de empregos a 5.169, entre diretos e indiretos

Publicado: 28.10.2022

Foto: ANTT

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério da Infraestrutura assinaram, nesta quarta-feira (26/10), a autorização de exploração de ferrovia entre Corumbá de Goiás e Anápolis. A empresa Petrocity Ferrovias será a responsável pela construção de linhas férreas que compreendem 68 quilômetros. No mesmo evento, o governo federal também concedeu autorização ferroviária para trechos na Bahia e Mato Grosso.

Em Goiás, o ramal autorizado servirá para transportar grãos, rochas ornamentais, minerais e carga em geral do tipo contêiner. Com o projeto da estrada de ferro, a estimativa da União é que os investimentos devem chegar a R$423 milhões e a geração de empregos a 5.169, entre diretos e indiretos. Com a construção da linha entre os municípios goianos, os custos com frete cairão e o Estado de Goiás terá mais chances de competir no mercado nacional.

“Já são 11 mil km de ferrovias autorizadas já assinadas e com contrato, os investimentos são próximos a 150 bilhões, mais os outros, a gente pode atingir 300 bilhões de expectativa de investimento, e aí finalmente melhorar e equilibrar a nossa matriz de transporte”, destacou o diretor geral da ANTT, Rafael Vitale, durante live pelo Youtube para anunciar as novas autorizações ferroviárias no País.

O ministro de Infraestrutura, Marcelo Sampaio, destacou que as ferrovias vão trazer mais equilíbrio na matriz de transporte em todas as regiões beneficiadas, entre elas Goiás. O ministro comparou o meio de transporte ferroviário com os setores portuários e aeroportuários. Estes dois últimos receberam investimentos do setor privado, não apenas da União, e são responsáveis pelo desenvolvimento do País. Marcelo Sampaio disse, ainda, que as ferrovias estavam adormecidas.

“A gente tá encontrando alternativas. Temos aqui mais uma importante ferramenta para desenvolver o setor ferroviário do Brasil. A estratégia foi trabalhar num grande tripé, onde a primeira perna foi fazer os leilões, os ativos que ainda tínhamos na posse da União”, destacou o ministro Marcelo Sampaio ao lembrar que essas autorizações ferroviárias são apenas o começo de todo o processo.

Fonte: Secretaria de Comunicação (Secom)

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