Covid-19: Anvisa libera venda de álcool 70% na forma líquida

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Álcool gel

Objetivo é reduzir transmissão da doença; validade é por 60 dias

Publicado em 18/11/2022 – Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

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Diante do aumento de casos de covid-19 no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quinta-feira (17), a venda livre e a doação de álcool etílico 70% na forma líquida, desde que estejam devidamente regularizados na agência. A medida, autorizada ad referendum, foi adotada de forma extraordinária.

O objetivo, destacou a Anvisa, é ampliar o acesso a produtos que contribuem na implementação de resposta coordenada para reduzir a transmissão e proteger a população em geral do novo coronavírus. A autorização terá validade de 90 dias.

A decisão destaca ainda que a covid-19 tem demonstrado tendência a ter picos anuais de sazonalidade no Brasil, ao contrário de outras doenças respiratórias, como a influenza ou gripe, que aparecem com mais frequência no país apenas nos meses de inverno.

A medida está publicada na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 760, de 17 de novembro de 2022.

Entenda

A venda de álcool etílico 70% foi inicialmente autorizada pela Anvisa em 2020, com o início da pandemia de covid-19 e o decreto de emergência sanitária. A autorização chegou a ser revogada este ano, com o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, declarado pelo Ministério da Saúde. Agora, diante do aumento de casos da doença, a agência voltou a autorizar a comercialização do produto.

Casos

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado ontem (17) pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou, em 24 horas, 32.970 casos de covid-19 e mais 71 mortes em consequência da doença. Desde o início da pandemia, foram confirmados 34.9371.043 casos de covid-19 no país e 688.764 mortes pela doença.

Ainda conforme o boletim, 34.162.530 pessoas se recuperaram da doença e 119.678 casos estão em acompanhamento. Entre os estados, São Paulo tem o maior número de casos, 6,16 milhões, seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e pelo Paraná (2,75 milhões).

Edição: Maria Claudia

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