Prefeitura amplia número de crianças e adolescentes atendidos pelo Programa Integração

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Iniciativa que se tornou modelo de política social para outros países passará a levar atividades de esporte, cultura e educação para mais de mil estudantes no contraturno escolar

Publicado: 15.03.2023

Foto: Bruno Velasco

Apresentado e reconhecido em alguns países da Europa, o Programa Integração, criado pela Prefeitura de Anápolis, já transformou a vida de centenas de crianças e adolescentes no município, e com a assinatura do termo de cooperação com instituições do Terceiro Setor, nesta terça-feira, 14, esse número será ampliado para mais de mil estudantes entre 6 e 17 anos. A iniciativa tem como objetivo a promoção de atividades esportivas, artísticas, sociais e educacionais, no contraturno escolar, realizadas nas escolas municipais.

Para Gabriel Batista, que estuda no 5º ano na Escola Municipal Ayrton Senna da Silva, fazer parte do programa foi uma oportunidade ímpar em sua trajetória. “O Integração me fez descobrir o dom de cantar e minha mãe fica mais segura quando vai trabalhar, sabendo que estou na escola aprendendo coisas novas”, afirmou o estudante.

“O Programa Integração nos enche de orgulho, porque é uma ferramenta ativa na transformação da realidade de crianças e adolescentes em Anápolis. Por isso, a ampliação do Integração com o repasse financeiro de cerca de R$ 60 mil mensais para cinco instituições socioassistenciais certamente irá reforçar ainda mais esse trabalho. É mais educação, esporte, cultura e acolhimento social aos nossos pequenos anapolinos”, enfatizou o prefeito Roberto Naves.

A primeira-dama e deputada estadual Vivian Naves disse que ver as crianças tocando flauta, cantando, aprendendo coisas novas e se descobrindo, mostra que o programa tem dado certo. “Daqui vai sair artistas, músicos, jogadores de futebol, professores. Fico muito feliz e reforço aqui o empenho de toda a equipe para continuar transformando a infância e adolescência na nossa cidade”.

Para a secretária de Integração Social, Esporte e Cultura, Eerizania Freitas, um dos grandes objetivos desta gestão é cuidar daqueles que serão o futuro de nossa cidade. “Essa foi a primeira decisão do prefeito em 2017. Todas essas instituições para a infância, para a mulher, para os idosos, inclusive as comunidades terapêuticas, passaram a receber recurso financeiro. Escrevemos um capítulo de grande avanço na história da assistência social da cidade. E o Integração vem para continuar protegendo todos os direitos das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social”.

O secretário Municipal de Educação, Alex Martins, pediu uma salva de palmas para o poder Executivo por não poupar esforços para que políticas públicas de transformação aconteçam. “Hoje o Programa Integração dobra a sua capacidade, ele cria potencialidades, seja nas áreas das artes ou esportivas, seja no reforço escolar ou no acolhimento, criando possibilidades de termos cidadãos melhores”.

O Programa Integração atende atualmente crianças e adolescentes nas seguintes unidades escolares: Escola Municipal Ayrton Senna da Silva, Escola Municipal Clóvis Guerra, Escola Municipal Inácio Sardinha de Lisboa, Escola Municipal Profª Josephina Simões e Escola Municipal Walter Beze. Agora, o atendimento será ampliado com a participação das instituições: Instituto Nasce, Associação Missionária Evangélica Vida – Missão Vida, Instituto Neoqav, Núcleo do Adolescente e da Criança – NACRI e Associação Filantrópica Casa de Apoio RNA.

O público-alvo do programa são crianças e adolescentes encaminhados pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). O perfil inclui beneficiários de programas de transferência de renda; em situação de isolamento; em situação de trabalho infantil; vivência de violência ou negligência; fora da escola ou com defasagem escolar superior a dois anos; em situação de acolhimento; em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto; egressos de medidas socioeducativas; vítimas de abuso ou exploração sexual; com medidas de proteção do ECA; crianças e adolescentes em situação de rua; e vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência.

Cada instituição atenderá até 90 crianças e adolescentes e receberá até R$ 12 mil mensais. Além de participarem dos grupos de convivência, atividades esportivas e culturais, as crianças e adolescentes atendidas receberão uniformes e alimentação balanceada.

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