Meio Ambiente lança cartilha sobre o boto-do-Araguaia

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Boto-do-Araguaia vive na bacia Araguaia-Tocantins e está ameaçado de extinção (Foto: Cristiane Gonçalves)

Espécie vive na bacia Araguaia-Tocantins. Material foi produzido pela Semad em parceria com do WWF-Brasil, Unievangélica, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Instituto Aqualie e a Iniciativa Botos da América do Sul (Sardi)

Publicado: 16.03.2023

site da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Goiás disponibiliza, a partir desta quarta-feira (15/03), uma cartilha sobre o boto-do-Araguaia, espécie ameaçada de extinção e que habita nas bacias do Tocantins e do Araguaia. O download é gratuito e pode ser feito no banner sobre o assunto na página inicial da Semad.

A narrativa da cartilha foi construída a partir do ponto de vista da personagem Lelê, que se encontra no município de Luiz Alves e escreve sobre o boto para Pedro, uma pessoa de quem ela gosta.

“Ao longo dessa minha viagem por Goiás, eu vi muitos deles em Luiz Alves e em Aruanã. É mais fácil avistar um só por vez, mas os botos podem formar grupos grandes quando estão se alimentando ou acasalando”, diz uma das mensagens. Em resposta, Pedro conta que encontrou um livro sobre botos e o envia de presente para Lelê.  

Boto-do-Araguaia

Desde 2021, foram realizadas duas expedições de pesquisadores que estudam a espécie Inia araguaiaensis: uma no Rio Araguaia, em 2021, e outra no Rio Tocantins, em 2022. O principal objetivo delas foi o de oferecer uma estimativa do número de animais e o de identificar as principais ameaças ao longo dos rios.

“É uma ótima oportunidade para conhecer o boto e um pouco da temática da conservação de espécies. Tudo isso sob a perspectiva de informações científicas, mas com uma linguagem descomplicada e com ilustrações belíssimas”, afirma Franciele Parreira Peixoto, analista ambiental da Semad e uma das autoras da cartilha.

Além do Governo de Goiás, participam do projeto WWF-Brasil, Unievangélica, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Instituto Aqualie e a Iniciativa Botos da América do Sul (Sardi).

Secretaria de Meio Ambiente – Governo de Goiás

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