Referência do jiu-jitsu brasileiro, Robson Gracie morre aos 88 anos

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Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, entrega homenagem ao professor Robson Gracie, um dos pioneiros e principais responsáveis pelo desenvolvimento do estilo de arte marcial Jiu Jitsu no Brasil durante evento na Casa Brasil, no Pier Mauá, zona portuária da capital. (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Velório será neste domingo, no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro

Publicado em 30/04/2023 – Por Lincoln Chaves – Repórter da EBC – São Paulo

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O esporte brasileiro se despede de Robson Gracie. Nome histórico do jiu-jitsu e segundo filho de Carlos Gracie, precursor da modalidade no país, ele faleceu na noite da última sexta-feira (28), no Rio de Janeiro, aos 88 anos. O velório será neste domingo (30), das 10h às 14h, no Palácio da Cidade (Rua São Clemente, 360, Botafogo), na capital fluminense.

Oito vezes campeã mundial de jiu-jitsu e neta de Robson, a lutadora Kyra Gracie confirmou o falecimento do avô pelo Instagram. A causa da morte não foi revelada. Ele deixa os filhos Charles, Renzo, Keila, Ralph, Flávia (mãe de Kyra) e Robson Gracie Júnior, além de netos e bisnetos. Também filho do patriarca, Ryan faleceu em 2007.

“Hoje [sexta-feira] o jiu-jitsu se despede do Grande Mestre Robson Gracie, patriarca da Família Gracie e faixa vermelha [nono e mais alto grau do esporte]. Eu me despeço do meu eterno avô amado, que é uma das pessoas mais importantes da minha vida”, escreveu Kyra.

A Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ) também se manifestou pelo Instagram. A mensagem publicada no perfil oficial da entidade, com uma foto antiga de Robson, destaca-o como “um dos grandes percursores e incentivadores para o crescimento” do esporte no Brasil.

Carlos Robson Gracie nasceu em 16 de janeiro de 1935, no Rio de Janeiro. Seguindo a tradição da família, começou a lutar ainda jovem, sendo expoente na divulgação do jiu-jitsu país afora. Nos anos 1960, foi guarda-costas de Leonel Brizola, à época deputado federal pelo estado da Guanabara. Chegou a ser preso durante a ditadura militar, liberado após intervenção do tio Hélio Gracie. Na década de 1980, assumiu a Federação de Jiu-Jitsu do Rio.

Edição: Aline Leal

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