Caged: Brasil abre 180 mil vagas com carteira assinada em abril

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05-06-2014 - São Paulo - O MPT-RJ (Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro) entrou com ação civil pública pedindo que todos os selecionados para o programa de trabalho voluntário da Fifa para a Copa do Mundo sejam contratados com carteira de trabalho assinada. Foto Rafael Neddermeyer/ Fotos Publicas

Criação de empregos caiu 12,40% em relação ao mesmo mês do ano

Publicado em 01/06/2023 – Por Oussama El Ghaouri – Repórter da Rádio Nacional – Brasília

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O Brasil registrou saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada em abril. Mas, houve queda em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a diferença entre o número de contratações e de demissões ficou em 180.005.

Ou seja, em abril, o país criou pouco mais de 180 mil postos de trabalho com carteira assinada em 23 das 27 unidades federativas.

Apesar do saldo positivo, o número representa uma queda de 12,40% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 205.499 postos de trabalho foram criados.

E também mostra uma queda de 6,70% em relação a março deste ano, que teve saldo positivo de 192.915 contratações com carteira assinada.

Já do início do ano até abril, foram criados 705.709 postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 14,51% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mesmo com a queda, a quantidade total de vínculos trabalhistas celetistas atingiu 43.150.134, o maior desde abril do ano passado, representando um aumento de 4,61% em relação àquele mês. E 0,42% a mais em relação a março deste ano.

O salário médio de admissão subiu de R$ 1.971,11 em março para R$ 2.015,58 em abril.

Nos estados, apenas Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba tiveram saldo negativo. Ou seja, mais fecharam do que abriram postos de trabalho. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram os maiores saldos somando mais de 100 mil vagas com carteira assinada.

Entre as atividades econômicas, o maior saldo foi em serviços (103.894), seguido do comércio (27.559), construção (26.937), indústria (18.713) e agropecuária (2.902).

Edição: Maria Claudia

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