Loja de almofadas faz sucesso homenageando o cerrado goiano
Criada por uma escrivã e um empresário, oferece itens com formatos criativos e cores inspiradas na flora e nos frutos do bioma mais rico do Brasil
Publicado: 21.10.2023
Você já imaginou ter uma almofada em forma de pequi, caju, cagaita ou araticum? Ou com estampas de flores do cerrado, como ipê, sempre-viva ou orquídea? Essas são algumas das opções que a loja online Céu de Maio oferece para quem quer decorar a casa com originalidade e bom gosto. E tem feito o maior sucesso em todo o Brasil.
Criada por Micheline Chaves da Fonseca Duarte, escrivã, reikiana e eterna aprendiz da vida, e seu marido Marcio Reis Duarte, empresário. a loja traduz uma paixão pela flora do cerrado em forma de um negócio sustentável e lúdico. Lançada em maio deste ano, após meses de pesquisa, planejamento e produção, confeccionando as almofadas com materiais de qualidade e técnicas variadas, como crochê, macramê, que é uma técnica ancestral de nós, o amigurumi, que é uma técnica japonesa de fazer bonecos de crochê ou tricô, e o bordado, que é uma técnica de costura decorativa.
Micheline conta que a ideia da loja surgiu de uma inspiração pessoal, depois de fazer um curso hermético com a baiana Halu Gamashi. Ela disse que resolveu ouvir a si mesma e a intuição a induziu a criar uma loja com algo que fosse lúdico, funcional e que homenageasse sempre a flora do cerrado e os seus frutos. “Sempre fui apaixonada pela flora do cerrado. No trajeto que faz todos os dias de casa para o trabalho vou admirando as belezas que o rico bioma cerratense oferece em cada estação do ano”, declara.
Segundo ela, o nome é uma homenagem ao mês em que o céu fica mais bonito aqui em Goiás, com um azul intenso e nuvens brancas. É também o mês em que nasceu. A agora também empresária, disse que seu marido é o proprietário da loja e que ela é a sócia e diretora criativa. Eles trabalham juntos na escolha dos materiais, das cores, dos formatos e dos fornecedores das almofadas.
Uma loja que valoriza os artesãos locais
Micheline disse que a produção das almofadas se dá através de fornecedores locais, como empresa que fabrica pelúcia, empresa que produz mascotes (produziu a almofada pequi) e costureiras, bordadeiras, tapeceiros e crocheteiras de Pirenópolis e região, Anápolis, Goiânia e Corumbá de Goiás.
Ela disse que os materiais usados são tecido em algodão cru, camurça, couro e veludo. Os elementos do cerrado que mais estão presentes nas almofadas são as cores, as formas e as texturas, com paleta de cores desse bioma, como o verde, o amarelo, o vermelho e o marrom. Os formatos criativos sempre homenageiam a flora e os frutos do cerrado, como o pequi, o caju, a cagaita, o araticum, o ipê, a sempre-viva e a orquídea. “As texturas são variadas, como a pelúcia, o couro, o veludo e o linho”, descreve
Missão sustentável e lúdica
Micheline se alegra ao afirmar que a missão da loja é alegrar e trazer uma memória afetiva , além da lembrança das riquezas e do patrimônio imaterial regional. Também tem existe um compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente. Por isso, a escolha dos materiais é especial, sendo a maioria reciclados ou recicláveis, como o papel plantável nas tags da marca, e também naturais ou orgânicos, como algodão e linho. “Também evitamos o desperdício e o acúmulo de estoque”, reforça.
Já o papel lúdico se justifica porque as almofadas são divertidas e estimulam a imaginação. Podem ser usadas para decorar, brincar ou presentear, sendo feitas com amor e carinho. “Quem recebe ou compra pode sentir isso quando as vê, toca, abraça ou se deita com elas”, afirma. Micheline tem ampliado a divulgação da marca e convida os leitores dessa reportagem para conhecerem a loja online Céu de Maio e se encantarem com as almofadas inspiradas no cerrado goiano. “Basta nos procurar no Instagram. Entregamos para todo o Brasil”, finaliza.