Mais dois pluviômetros automáticos são instalados em Anápolis

Somados aos dois já existentes, serão quatro equipamentos para nortear as ações de prevenção e de resposta aos eventos de anormalidade decorrentes de chuvas intensas

Publicado: 10.11.2023

Foto: Gabriel Augusto

A adoção de medidas de prevenção para o período chuvoso ganhou mais aliados nesta semana. Mais dois pluviômetros automáticos, equipamentos de monitoramento das chuvas, foram disponibilizados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemanden) à Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Anápolis e vão auxiliar na questão do acompanhamento do volume de água em regiões específicas da cidade.

Anápolis já contava com dois equipamentos e, com mais estes, a Defesa Civil poderá monitorar a evolução das chuvas em pontos cruciais para o trabalho de prevenção. “Considerando a importância das ações de prevenção e resposta a desastres, a ampliação da rede de monitoramento municipal tem papel fundamental”, afirma o coordenador da Defesa Civil de Anápolis, Rafael Farinha.

Além da instalação de novos equipamentos, foi feito o remanejamento do pluviômetro que estava operando na região do bairro Santa Maria de Nazareth para a Avenida Brasil Sul, mais precisamente na microbacia do Rio das Antas e seus afluentes que contribuem para os elevados volumes nos cursos d’água da região central.

“Com a instalação desses novos equipamentos e realocação do pluviômetro operante, teremos quatro modernos equipamentos de monitoramento de chuvas distribuídos nas principais regiões de interesse. A finalidade é nortear as ações de prevenção e de resposta aos eventos de anormalidade decorrentes de chuvas intensas, como alagamentos e inundações”, ressalta o coordenador.

Prevenção
A atual gestão tem adotado várias medidas de curto, médio e longo prazo para resolver e minimizar problemas crônicos na cidade acarretados pelas chuvas. Além do trabalho de infraestrutura para recuperação de locais danificados, são executadas ações preventivas, como o aumento da vazão de pontes para evitar o acúmulo de água.

Também está em execução o projeto de macrodrenagem urbana, com medidas emergenciais e a longo prazo, onde estão inclusos serviços como jardins de chuva, trincheira de infiltração, reservatórios e parque inundável. Com isso, localidades que são consideradas de risco, vão passar por implantação de métodos que visam acabar com as inundações recorrentes no período chuvoso.

O consultor ambiental, Antônio El Zayek, diretor da empresa especializada responsável pelo plano, informa que foi realizado todo um diagnóstico prévio e elaboradas propostas de Soluções Baseadas na Natureza (SBN’s) para melhorar a drenagem da água pluvial e conter os alagamentos.

O ambientalista destaca que “precisamos mudar a visão que nós temos sobre drenagem. Estamos trabalhando com propostas para mitigar as enchentes de Anápolis. Ao resolver as enchentes, teremos segurança hídrica, água para o futuro, uma cidade melhor, mais arborizada, mais verde. Com estrutura verde casada à estrutura cinza, para trazer mais qualidade de vida para as pessoas. Então não é só resolver as enchentes, mas transformar a cidade e ser e referência para o Brasil inteiro”.