Vistoria contra focos do Aedes aegypti deve ser semanal

dengue

Governo de Goiás alerta para que população faça vistorias semanais em suas casas para eliminar focos do Aedes aegypti (Fotos: Iron Braz)

Publicado: 30.01.2024

Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) alerta a população de que vistorias em casa para identificar e eliminar focos do Aedes aegypti devem ser feitas no período de sete a dez dias, tempo necessário para que ovos depositados pela fêmea do mosquito se tornem insetos adultos.

O alerta é necessário diante do cenário de aumento de casos das doenças transmitidas pelo mosquito, em todo o país. Em Goiás, em 2024, verifica-se aumento de 10% do número de casos de dengue em relação ao ano passado, com 6.891 confirmações, até o momento.

AEDES AEGYPTI

“Entre a fêmea depositar o ovo e esse ovo se transformar em mosquito adulto, leva-se em média de sete a dez dias. Então, se eliminarmos esse ovo uma vez por semana, impediremos o nascimento de novos mosquitos”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

A destruição dos criadouros é a principal forma de controle da dengue e de outras arboviroses, como zika e chikungunya.

Flúvia explica que o uso do fumacê – inseticida que é borrifado no ar – mata somente o inseto adulto. “Além disso, o fumacê tem uma eficácia muito baixa, porque a maioria das nossas casas tem muros altos, com muitas árvores e plantas, o que faz com que a quantidade de veneno que alcança o mosquito seja muito pequena”, esclarece.

Em algumas situações, também se utiliza a estratégia de uso de bomba costal, quando agentes adentram em terrenos para borrifar inseticida em áreas externas às casas.

Além de contar com a mobilização da população, o Governo de Goiás ofereceu aos 246 municípios goianos a estratégia dos Gabinetes Contra a Dengue. A análise de dados permite que se estabeleça quais serão os municípios prioritários para receber maior apoio das SES, na vigilância, na assistência ou no controle ao vetor.

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O alerta é necessário diante do cenário de aumento de casos das doenças transmitidas pelo mosquito, em todo o país. Em Goiás, em 2024, verifica-se aumento de 10% do número de casos de dengue em relação ao ano passado, com 6.891 confirmações, até o momento.

AEDES AEGYPTI

“Entre a fêmea depositar o ovo e esse ovo se transformar em mosquito adulto, leva-se em média de sete a dez dias. Então, se eliminarmos esse ovo uma vez por semana, impediremos o nascimento de novos mosquitos”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

A destruição dos criadouros é a principal forma de controle da dengue e de outras arboviroses, como zika e chikungunya.

Flúvia explica que o uso do fumacê – inseticida que é borrifado no ar – mata somente o inseto adulto. “Além disso, o fumacê tem uma eficácia muito baixa, porque a maioria das nossas casas tem muros altos, com muitas árvores e plantas, o que faz com que a quantidade de veneno que alcança o mosquito seja muito pequena”, esclarece.

Em algumas situações, também se utiliza a estratégia de uso de bomba costal, quando agentes adentram em terrenos para borrifar inseticida em áreas externas às casas.

Além de contar com a mobilização da população, o Governo de Goiás ofereceu aos 246 municípios goianos a estratégia dos Gabinetes Contra a Dengue. A análise de dados permite que se estabeleça quais serão os municípios prioritários para receber maior apoio das SES, na vigilância, na assistência ou no controle ao vetor.

Editado por Hosana Alves via Secretaria da Saúde – Governo de Goiás

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