Hospital Estadual da Mulher promove mutirão de ecocardiograma fetal
Hemu vai promover mutirão para gestantes de alto risco a partir de 23 semanas de gravidez (Foto: Marilane Correntino)
Publicado: 04.05.2024
O Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) promove, no dia 10 de maio, das 8 às 18 horas, um mutirão para realizar exames de ecocardiograma fetal, dentro da programação do Dia F (Dia da Atenção à Saúde Cardiovascular do Feto). A iniciativa é uma parceria entre o Hemu, Sociedades Goiana de Pediatria e Brasileira de Cardiologia e empresas privadas.
Serão 150 vagas para gestantes de alto risco, que estejam com 23 semanas de gravidez ou mais. Para atender à demanda, serão disponibilizadas quatro salas, e o atendimento contará com oito cardiologistas pediatras. O exame, que é rápido, indolor e seguro para a saúde da mãe e do feto, desempenha papel fundamental na detecção precoce de diversas condições durante a gestação.
As gestantes interessadas em realizar o exame podem se inscrever pelo número (62) 3956-2939.
Segundo a diretora técnica do Hemu, Cristiane Carvalho, o objetivo principal é realizar um diagnóstico precoce, possibilitando que a equipe médica planeje e prepare o parto de forma adequada, garantindo a melhor assistência possível tanto para a mãe quanto para o bebê.
ECOCARDIOGRAMA FETAL
O eco fetal é um exame de imagem que fornece informações detalhadas sobre o desenvolvimento do feto, especialmente em relação ao coração. Por meio da análise das válvulas cardíacas e músculos do bebê, é possível avaliar o estado de saúde do coração em seus estágios iniciais de formação.
O exame permite a identificação de aspectos como a movimentação e o fluxo sanguíneo, fornecendo dados valiosos para a análise do desenvolvimento fetal.
De acordo com a cardiologista pediatra do Hemu, Mayra Barreto, esse exame permite aos médicos avaliarem a anatomia do coração do bebê, além do ritmo e a frequência dos batimentos cardíacos. Dessa forma, o exame é capaz de detectar precocemente cardiopatias congênitas, anomalias e malformações cardíacas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 130 milhões de crianças no mundo têm algum tipo de cardiopatia congênita. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano. Dessas, cerca de 23 mil precisarão de cirurgia para tratar o problema.
Editado por Juliana Carnevalli via Secretaria da Saúde – Governo de Goiás