Saúde alerta para prevenção do câncer de cabeça e pescoço

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Em caso de sintoma, orientação é procurar serviço de saúde imediatamente (Foto: Iron Braz)

Publicado: 16.07.2024

Julho é mês de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Durante a campanha batizada de Julho Verde, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Saúde (SES-GO), está orientando a população a adotar hábitos de vida saudáveis capazes de prevenir casos da doença, responsável pela segunda maior incidência de tumores entre os homens.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, em cada ano do triênio de 2023 a 2025, serão registrados 15 mil novos casos no Brasil.

PREVENÇÃO DO CÂNCER

O câncer de cabeça e pescoço tem como principais fatores de risco o tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade e exposição a produtos químicos. Os registros apontam que, no ano passado, foram notificadas 1.502 mortes pela doença. Desse total, 908 (60,45%) eram homens e 594 (39,55%) eram mulheres.

O coordenador de Oncologia da Superintendência de Políticas e Atenção Integral à Saúde (Spais/SES-GO), Kleber Júnior Rodrigues Monteiro, destaca a importância de as pessoas estarem atentas aos principais fatores de risco e procurarem o serviço de saúde de imediato, se apresentarem algum sintoma da doença.

Kleber Monteiro enfatiza que o diagnóstico tardio é um dos principais desafios no tratamento dessa forma de câncer, afetando negativamente a sobrevivência dos pacientes. Ele destaca que a SES-GO dispõe de uma rede bem estruturada para o cuidado de casos oncológicos.

SINTOMAS DA DOENÇA

  • Nódulos que crescem rapidamente, associados à dor ou rouquidão.
  • Afta que não cicatriza por mais de 15 dias.
  • Alteração persistente da voz (rouquidão).
  • Nódulo na língua, tipo verruga que dói.
  • Sensação de espinho na garganta ou dor contínua.
  • Manchas brancas na mucosa oral.
  • Dores constantes de ouvido.
  • Sangramento ou obstrução nasal.
  • Consultas médicas rotineiras fazem parte da prevenção contra o câncer de pescoço e cabeça.

Editado por Kattia Barreto via Secretaria da Saúde – Governo de Goiás

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