Produtores de leite começam a receber sementes de milho
Publicado: 27.08.2024
A Emater Goiás, em parceria com a Secretaria da Retomada, entrega 8 mil sacas de sementes de milho para produtores de leite em vulnerabilidade social de Goiás. O objetivo é fortalecer o programa de desenvolvimento pecuário-leiteiro do estado, ajudando os produtores a diminuírem os custos com a alimentação dos animais no período de seca.
“Dando continuidade as ações em apoio aos produtores de leite que enfrentam dificuldades, devido ao baixo valor pago pelo litro de leite, a Emater vai entregar mais de 8 mil sacas de sementes de milho, de 10 kg cada, para os produtores rurais reduzirem seus custos com a manutenção do rebanho”, explica o presidente.
Sementes de milho
A expectativa é atender cerca de 4 mil produtores de leite em todo o estado. Cada produtor irá receber dois sacos de 10 kg para plantar um hectare de lavoura. A produção de grãos deve atingir 4 mil kg por ha e a silagem é de 40 mil kg/ha, podendo chegar respectivamente a 6 mil kg de grãos e 50 mil kg/ha silagem em condições favoráveis de clima e tecnologia de cultivo.
“As sementes entregues são do milho Emgopa 501 e AL Bandeirante, produzidas nas estações experimentais da Emater”, detalha o presidente.
A Emater Goiás distribuirá as sacas de milho em todos os municípios onde possui escritório local e os produtores de leite beneficiados serão selecionados pela instituição, seguindo critérios como situação de vulnerabilidade social, assistidos pela Agência e com CAF ou DAP ativos, priorizando produtores que vivem em assentamentos.
Alimentação rebanho
Em maio, o Governo de Goiás iniciou a doação de 250 toneladas de grãos de milho a produtores de leite de 15 municípios goianos. Cada produtor selecionado recebeu até cinco sacos com 50 kg de milho que foram destinados à alimentação dos rebanhos durante período de seca.
O milho é cultivado nas estações experimentais da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). “É um milho de muita qualidade, porque é um material excedente de um trabalho de pesquisa que realizamos nas nossas estações para a produção de sementes”, afirmou o presidente Rafael Gouveia.